Na primeira parte desta série de artigos sobre a Igreja Orgânica, falamos sobre o papel do culto de domingo na vida da igreja. Neste artigo, abordaremos questões como o local de reunião, as novas formas de liderança que emergirão, e como algumas comunidades prefirirão investir os fundos provenientes das ofertas dos santos.
Gastar-se-á Menos em Estruturas Religiosas e Mais em Pessoas
Gastar-se-á Menos em Estruturas Religiosas e Mais em Pessoas
Por estrutura religiosa entende-se cargos assalariados e propriedades. No contexto descrito na Parte 1 desta série, tais coisas se tornarão algo totalmente desnecessário.
O papel do pastor será mais o de orientador, mentor e facilitador, e a responsabilidade de fazer a obra de Deus (servir, visitar, orar por enfermos, evangelizar, batizar, etc.) estará dividida entre os demais membros do Corpo de Cristo. Em um contexto de família, o pastor se torna um pai que interage com filhos maduros o suficiente para conduzir a obra do ministério. Diante disso, muitos pastores voltarão ao mercado de trabalho secular e se tornarão bivocacionais, salvo algumas excessões como, por exemplo, obreiros extra-locais que atendem a Igreja em diferentes localidades, além de obreiros com o chamado específico de dedicar-se exclusivamente ao jejum e à oração (ministrar ao Senhor) de tempos em tempos.
A Igreja estará encarnando o propósito de Deus durante a semana, de casa em casa e servindo os necessitados. Lugares específicos para adoração se tornarão obsoletos e demasiadamente caros, levando em consideração sua pouca utilidade. Muitas comunidades buscarão alternativas mais baratas e práticas para suas celebrações. Escolas, centros comunitários e, nas grandes cidades, até estádios serão alugados e usados conforme a necessidade. Praças, parques e outros lugares públicos também serão o ponto de encontro da Ekklesia na cidade.
O dinheiro que hoje se ocupa, na maior parte de sua totalidade, para financiar a estrutura religiosa (templos e salários), voltará a ser usado como era no livro de Atos: para aliviar o sofrimento dos pobres, financiar o ministério de missionários e de obreiros extra-locais.
Mais missionários poderão ser enviados ao campo. Muitos irmãos serão ajudados financeiramente em tempos de dificuldade, e muitos serão resgatados da escravidão das dívidas. Haverá um esforço por um equilíbrio social no Corpo de Cristo (Atos 2:44-45, 4:34-35, Atos 6).
E isso nos leva ao próximo ponto:
A Igreja Estará Mais Envolvida Com os de Fora
Ao invés de canalizar seus recursos na manutenção de sua própria estrutura, a igreja começará a olhar mais para os menos favorecidos de nossa sociedade, primeiro dentro e depois fora da Ekklesia. O tempo e o dinheiro que antes eram gastos com programas religiosos no templo, serão investidos na comunhão dos santos, de casa em casa e em obras de caridade entre os pobres. A agenda da Igreja terá o pobre como uma de suas prioridades, no intuito de aliviar seu sofrimento, e testemunhar do amor de Cristo aos que já não tem esperança.
O sucesso da Ekklesia não será medido pelo tamanho de seu prédio ou pela assistência aos cultos de domingo. Não girará em torno de programas para servir os que já são convertidos. Sua eficácia será evidenciada pelo modo como envia e alcança os de fora. A Igreja orgânica substituirá a auto-promoção pela atração, ao servir os menos previlegiados e em cativeiro espiritual da sociedade.
A missão da Igreja orgânica não será somente falar das coisas de Deus, e sim de forma prática encarnar o propósito de Deus em Jerusalém, Samaria e nos confins da terra. Esse fator está diretamente ligado ao próximo:
Troca-se a Formação Acadêmica pela Formação de Caráter e Ministério Prático
Lideres na Igreja orgânica emergirão naturalmente da experiencia de ter comunhão e servir em uma comunidade orgânica. Seu processo de aprendizado não é acadêmico e sim de cunho prático. A oração e o estudo das Escrituras se dão em grupos pequenos de comunhão. As obras de caridade tornam-se uma ferramenta, não somente de justiça social, mas também de evangelismo e formação ministerial: aprende-se a evangelizar, orar pelos enfermos, expulsar demônios à medida que a Igreja se envolve com os perdidos da sociedade.
Líderes na Igreja orgânica serão forjados enquanto servem os da Ekklesia e os de fora, tanto com seus dons espirituais como com seus talentos. Sua formação profissional será secular e não religiosa. Universidades e seminários bíblicos serão substituídos por favelas, hospitais, penitenciárias, asilos e orfanatos, como local de aprendizado, formação e treinamento. O pastor profissional desaparece para dar lugar aos advogados, médicos, assistentes sociais, programadores, mecânicos, encanadores, pedreiros, e outros profissionais que dedicarão sua vida e seus talentos para o serviço ao próximo. Os líderes da Igreja orgânica não serão vistos como sacerdotes ou clérigos, e sim como servidores, tanto pela Ekklesia quanto pela comunidade.
O Líder Singular Dá Lugar A Um Colegiado de Obreiros
A Igreja orgânica nos próximos anos não girará em torno do carisma ou das decisões de um só homem. A cadeia de autoridade será plana, horizontal – exercida em conjunto com outros semelhantes – e não piramidal (Mat 20:26-27). A figura do pastor singular desaparecerá em muitas comunidades. O governo da Igreja em cada cidade será exercido por um colegiado de obreiros (Atos 14:23, Tito 1:5) que se submeterão entre si e se completarão em seus diferentes dons. A exemplo de Atos 15 (no episódio que alguns chamam de “o primeiro concílio da Igreja”), decisões serão tomadas pelo consenso de obreiros maduros que juntos buscarão a direção do Espírito Santo para as questões do dia a dia.
O papel do pastor será mais o de orientador, mentor e facilitador, e a responsabilidade de fazer a obra de Deus (servir, visitar, orar por enfermos, evangelizar, batizar, etc.) estará dividida entre os demais membros do Corpo de Cristo. Em um contexto de família, o pastor se torna um pai que interage com filhos maduros o suficiente para conduzir a obra do ministério. Diante disso, muitos pastores voltarão ao mercado de trabalho secular e se tornarão bivocacionais, salvo algumas excessões como, por exemplo, obreiros extra-locais que atendem a Igreja em diferentes localidades, além de obreiros com o chamado específico de dedicar-se exclusivamente ao jejum e à oração (ministrar ao Senhor) de tempos em tempos.
A Igreja estará encarnando o propósito de Deus durante a semana, de casa em casa e servindo os necessitados. Lugares específicos para adoração se tornarão obsoletos e demasiadamente caros, levando em consideração sua pouca utilidade. Muitas comunidades buscarão alternativas mais baratas e práticas para suas celebrações. Escolas, centros comunitários e, nas grandes cidades, até estádios serão alugados e usados conforme a necessidade. Praças, parques e outros lugares públicos também serão o ponto de encontro da Ekklesia na cidade.
O dinheiro que hoje se ocupa, na maior parte de sua totalidade, para financiar a estrutura religiosa (templos e salários), voltará a ser usado como era no livro de Atos: para aliviar o sofrimento dos pobres, financiar o ministério de missionários e de obreiros extra-locais.
Mais missionários poderão ser enviados ao campo. Muitos irmãos serão ajudados financeiramente em tempos de dificuldade, e muitos serão resgatados da escravidão das dívidas. Haverá um esforço por um equilíbrio social no Corpo de Cristo (Atos 2:44-45, 4:34-35, Atos 6).
E isso nos leva ao próximo ponto:
A Igreja Estará Mais Envolvida Com os de Fora
Ao invés de canalizar seus recursos na manutenção de sua própria estrutura, a igreja começará a olhar mais para os menos favorecidos de nossa sociedade, primeiro dentro e depois fora da Ekklesia. O tempo e o dinheiro que antes eram gastos com programas religiosos no templo, serão investidos na comunhão dos santos, de casa em casa e em obras de caridade entre os pobres. A agenda da Igreja terá o pobre como uma de suas prioridades, no intuito de aliviar seu sofrimento, e testemunhar do amor de Cristo aos que já não tem esperança.
O sucesso da Ekklesia não será medido pelo tamanho de seu prédio ou pela assistência aos cultos de domingo. Não girará em torno de programas para servir os que já são convertidos. Sua eficácia será evidenciada pelo modo como envia e alcança os de fora. A Igreja orgânica substituirá a auto-promoção pela atração, ao servir os menos previlegiados e em cativeiro espiritual da sociedade.
A missão da Igreja orgânica não será somente falar das coisas de Deus, e sim de forma prática encarnar o propósito de Deus em Jerusalém, Samaria e nos confins da terra. Esse fator está diretamente ligado ao próximo:
Troca-se a Formação Acadêmica pela Formação de Caráter e Ministério Prático
Lideres na Igreja orgânica emergirão naturalmente da experiencia de ter comunhão e servir em uma comunidade orgânica. Seu processo de aprendizado não é acadêmico e sim de cunho prático. A oração e o estudo das Escrituras se dão em grupos pequenos de comunhão. As obras de caridade tornam-se uma ferramenta, não somente de justiça social, mas também de evangelismo e formação ministerial: aprende-se a evangelizar, orar pelos enfermos, expulsar demônios à medida que a Igreja se envolve com os perdidos da sociedade.
Líderes na Igreja orgânica serão forjados enquanto servem os da Ekklesia e os de fora, tanto com seus dons espirituais como com seus talentos. Sua formação profissional será secular e não religiosa. Universidades e seminários bíblicos serão substituídos por favelas, hospitais, penitenciárias, asilos e orfanatos, como local de aprendizado, formação e treinamento. O pastor profissional desaparece para dar lugar aos advogados, médicos, assistentes sociais, programadores, mecânicos, encanadores, pedreiros, e outros profissionais que dedicarão sua vida e seus talentos para o serviço ao próximo. Os líderes da Igreja orgânica não serão vistos como sacerdotes ou clérigos, e sim como servidores, tanto pela Ekklesia quanto pela comunidade.
O Líder Singular Dá Lugar A Um Colegiado de Obreiros
A Igreja orgânica nos próximos anos não girará em torno do carisma ou das decisões de um só homem. A cadeia de autoridade será plana, horizontal – exercida em conjunto com outros semelhantes – e não piramidal (Mat 20:26-27). A figura do pastor singular desaparecerá em muitas comunidades. O governo da Igreja em cada cidade será exercido por um colegiado de obreiros (Atos 14:23, Tito 1:5) que se submeterão entre si e se completarão em seus diferentes dons. A exemplo de Atos 15 (no episódio que alguns chamam de “o primeiro concílio da Igreja”), decisões serão tomadas pelo consenso de obreiros maduros que juntos buscarão a direção do Espírito Santo para as questões do dia a dia.
oi luciano... vejo como o Senhor tem usado sua vida como instrumento de libertação e amor aos perdidos. desejo mesmo que vc continue frutificando nas vidas em seu ministério, abençoando assim a outros com mensagens neste blog... espero que vc seja sempre firme no Senhor pra que outros se inspirem... vc é um amigo especial... Deus o fortaleça na sua caminhada... abraço, erikilda..
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