quinta-feira, 25 de julho de 2013

LEIA O QUE ESTE PASTOR FEZ!




O pastor Jeremias Steepek (foto) se disfarçou de mendigo e foi a igreja de 10 mil membros onde ia ser apresentado como pastor principal pela manhã. Caminhou ao redor da igreja por 30 minutos enquanto ela se enchia de pessoas para o culto. Somente 3 de cada 7 das 10.000 pessoas diziam "oi" para ele. Para algumas pessoas, ele pediu moedas para comprar comida. Ninguém na Igreja lhe deu algo. Entrou no templo e tentou sentar-se na parte da frente, mas os diáconos o pediram que ele se sentasse na parte de trás da igreja. Ele cumprimentava as pessoas que o devolviam olhares sujos e de julgamento ao olhá-lo de cima à baixo.

Enquanto estava sentado na parte de trás da igreja, escutou os anuncios do culto e logo em seguida a liderança subiu ao altar e anunciaram que se sentiam emocionados em apresentar o novo pastor da congreação: "Gostariamos de apresentar à vocês o Pastor Jeremias Steepek". As pessoas olharam ao redor aplaudindo com alegria e ansiedade. Foi quando o homem sem lar, o mendigo que se sentava nos últimos bancos, se colocou em pé e começou a caminhar pelo corredor. Os aplausos pararam. E todos o olhavam. Ele se aproximou do altar e pegou o microfone. Conteve-se por um momento e falou:

“Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham, benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que foi preparado para vocês desde a criação do mundo. Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram’. “Então os justos lhe responderão: ‘Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos? Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?’ “O Rei responderá: ‘Digo a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram’."

Depois de haver recitado o texto de Mateus 25:34-40, olhou a congregação e lhes contou tudo que havia experimentado aquela manhã. Muitos começaram a chorar, muitas cabeças se inclinaram pela vergonha. O pastor disse então: "Hoje vejo uma reunião de pessoas, não a Igreja de Jesus Cristo. O mundo tem pessoas suficientes, mas não suficientes discípulos. Quando vocês se tornarão discípulos?". Logo depois, encerrou o culto e despediu-se: "Até semana que vem"! Ser cristão é mais que algo que você defende. É algo que vive e compartilha com outras pessoas.

Fonte: Copiado de algum lugar no Facebook.

terça-feira, 23 de julho de 2013

ENTRE MOISÉS E JESUS: DE QUEM VOCÊ É DISCÍPULO EMOCIONAL?





A maioria dos cristãos que conheço ainda vive andando a volta do “monte Sinai”, sofrendo as angústias do encontro com um Deus pavoroso; e se há qualquer “demora”, acabam por liberar suas “pulsões” na direção do Bezerro de Ouro. Assim, existem entre o terror de Deus ou, então, entregam-se à libertinagem!
Veja pequenas comparações entre andar conforme o espírito de Jesus e andar conforme o espírito de Moisés.
Moisés subiu para se encontrar com o Deus da Lei. Jesus subiu para contemplar o Pai.
Moisés não podia ver a Deus. Jesus via o Pai.
Moisés voltou com Tábuas de Pedra. Jesus desceu com a Voz do Pai: “Este é meu filho!”
Moisés cobriu o rosto para encobrir aquilo que nele já se desvanecia. Jesus foi glorificado e desceu com o rosto natural e desvendado.
Moisés subiu sozinho. Jesus levou os amigos!
Moisés experimentou Deus como trovões, relâmpagos, forte clangor de trombetas, e nuvem tomada de profunda escuridade. Jesus, além dos amigos, teve a companhia de Moisés e Elias, os quais, em Sua presença, “conversavam sobre sua partida que estava para se cumprir em Jerusalém”, e o ambiente era de paz e quietude, a ponto dos amigos de Jesus sentirem sono e até dormirem, enquanto a nuvem que os cercava era luminosa.
Moisés subiu para o Encontro com o terror — e o povo dizia: “Terrível é este espetáculo!”—, e desceu para encontrar o povo adorando um bezerro de ouro no meio de um bacanal. Jesus subiu para um Encontro de Amor, e, quando desceu, encontrou o diabo, tentando subjugar um ser humano, ao qual Ele libertou.
Moisés desceu e encontrou uma festa de alegrias desesperadas. Jesus desceu e encontrou as pessoas sem alegria e em desespero impotente, e lhes trouxe alegria.
Moisés quebrou as Tábuas da Lei e fez o povo beber as cinzas. Jesus quebrou cadeias do diabo e aumentou a fé dos que viram sua Graça.
A Lei foi desobedecida, e os que a quebraram ficaram rodando 40 anos pelos mesmos lugares. Jesus encontrou um grupo que não se preocupava com a Lei, os quais não andaram em círculos, pois apenas o seguiam.
Nas palavras de Paulo:
E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus; não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica. E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, como não será de maior glória o ministério do Espírito! Porque, se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça.
Porquanto, na verdade, o que, outrora, foi glorificado, neste respeito, já não resplandece, diante da atual sobreexcelente glória. Porque, se o que se desvanecia teve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente. Tendo, pois, tal esperança, servimo-nos de muita ousadia no falar. E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que se desvanecia. Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido. Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado.
Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito. Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; pelo contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus. Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.
Ora, o mesmo véu que esteve e ainda está posto sobre o rosto dos filhos de Israel, ainda subsiste, e se renova como véu de encobrimento da revelação da Graça. Portanto, “os filhos de Israel”, nesse caso, são todos os que, judeus ou gentios, buscam servir a Deus segundo o ministério da Lei, o qual é também o ministério da morte.
Então, responda: Emocionalmente, você é discípulo de Jesus ou é ainda discípulo de Moisés?

Pense nisso!


Caio

domingo, 14 de julho de 2013

Proteja-se contra a Falta de Perdão!

“…e, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará”.  (Mt 24:12)

Uma área chave da guerra espiritual que veio contra a igreja é a esfera de relacionamentos na igreja. Satanás sabe que uma igreja dividida contra si mesma não permanecerá. Para vencer a guerra numa cidade, Jesus está levantando uma igreja unida por toda a cidade. Uma marca de identificação dessa igreja corporativa que prevalece será seu  compromisso com o amor. Contudo, por causa da iniquidade crescente no final desta era, o verdadeiro amor Cristão será severamente atacado.
Não existe unidade espiritual e, então, nenhuma vitória duradoura sem amor. O amor é uma paixão pela unidade. A amargura, por outro lado, caracteriza-se por uma notável falta de amor. Esse amor frio é uma fortaleza demoníaca.
Na nossa geração, o amor frio está se tornando cada vez mais comum.  Ele desliga o poder da oração e incapacita o fluxo de cura e alcance.
De fato, onde há urna falta de perdão persistente e endurecida, numa pessoa ou igreja, o mundo demoníaco (conhecido
em Mt 18:34 como ” atormentadores”) tem acesso desimpedido.
As Escrituras advertem que mesmo uma pequena raiz de amargura na vida de uma pessoa pode brotar e contaminar a muitos (Heb 12:15). Amargura é vingança não cumprida. O gesto impensado ou a crueldade de alguém pode ter-nos ferido profundamente.É inevitável que, num mundo de crescente dureza e crueldade, você seja ferido em alguma ocasião. Mas se você falhar em reagir com amor e perdão, reterá no seu espírito o débito do ofensor, aquela ofensa roubará seu coração da sua capacidade de amar. Imperceptivelmente, você se tornará um membro da maioria dos Cristãos dos tempos finais cujo amor está ” crescendo friamente”.
Amargura é um sintoma clássico da fortaleza do amor frio. Para lidar com isso, você precisa se arrepender desta atitude e perdoar a quem lhe feriu. Esta experiência dolorosa foi permitida por Deus para lhe ensinar como amar seus inimigos. Se você ainda tem falta de perdão para com alguém que o feriu, você fracassou no teste. Felizmente era só um teste, não o exame final. Você tem que agradecer a Deus pela oportuni­dade de crescer no amor divino. Agradeça-lhe por sua vida inteira não ter sido engolida em amargura e ressentimento. Milhões de almas são varridas para o julgamento eterno todos os dias sem qualquer esperança de escapar da amargura, mas você recebeu a resposta de Deus para sua dor. Deus lhe dá um caminho de saída:amor !
Quando você abraça o amor de Deus e começa a andar em perdão, está realmente destruindo a fortaleza da amargura e sua manifestação de amor frio na sua vida. Por causa desta experiência, você eventualmente terá mais amor do que jamais teve. Você verdadeiramente precisa agradecer a Deus.
Baseado no livro Os Três Campos de Batalha de Francis Frangipane, Ed. Vida.

Mais um milagre na Terra Prometida

"Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes." 1 Timóteo 6:8
                                                   
Esse contentamento que é raro inclusive no meio evangélico, foi evidente nos olhos do nosso querido irmão Iderbal, ou simplesmente Babal.
Em um tempo onde as pessoas estão insatisfeitas com seus empregos e ocupações, quer seja pelo  soldo ou pela jornada de serviço, onde pessoas fazem campanhas por um salário maior, dentre outras, é muito bom conhecer alguém que ainda é grato a Deus por simplesmente ter um emprego que vai lhe dar o sustento necessário.
Hoje ao chegar na Terra Prometida e visitando algumas pessoas, encontrei com meu irmão Babal, que estava muito sorridente e feliz, e de imediato questionei o motivo de sua alegria. E com os olhos esbugalhados e eufórico disse ter sido contratado por uma firma que faz coleta de lixo em nossa cidade. Ele esta na capina, ou seja, vai ralar muito para ganhar um salário mínimo, e talvez você se pergunte: "Como ele pode estar feliz com isso?", e quero te dizer que a pergunta correta deveria ser: "Como ele não poderia se alegrar com isso?"
Babal trabalhava arduamente no "Lixão" da Terra Prometida, onde muitas vezes precisava se humilhar para no fim do dia ganhar talvez dez reais e assim comprar algo para o sustento de sua família. E quando ele começou a buscar caminhar com Jesus, ele sempre pediu que Deus abençoasse a sua vida, e de sua família, que ao menos lhe desse condições de ter o sustento necessário para poder dar o básico a seus filhos e esposa. Pois bem, isso aconteceu essa semana e ele quer compartilhar com os irmãos essa benção querendo que todos nós agradeçamos a Deus com ele e por ele.

Bendito seja Jesus que concede a nós "O pão de cada dia!"

segunda-feira, 8 de julho de 2013

O Deus dos pecadores

"Bom e Reto é o Senhor; pelo que ensinará o caminho aos pecadores."

          As vezes passamos por situações em nossa caminhada com o Senhor, que jamais cogitamos enfrentar. Foi assim com o Pedro quando disse que não trairia o Mestre, e assim sucedeu com pessoas em todas as gerações. Traímos, negamos, ofendemos a Deus, ainda que em momentos de confiança afirmemos o contrário.
          Porém o grande desafio para pessoas que amam a Deus, não é o evitar pecar ou falhar, e sim se render ao amor e graça inesgotável de Deus! Pode ter certeza que isso é muito difícil.
          No versículo acima, vemos como o amado rei Davi, em um tempo angustiante apela para o coração de Deus com um de seus salmos, e te digo que poderia ser um dos meus ou seus, pois nos identificamos com suas palavras.
          Receber o perdão de Deus parece algo simples e natural para um pecador, mais isso na prática não é tão fácil assim, principalmente para aqueles que já experimentaram o amor de Deus em suas vidas, Seu cuidado, Sua provisão, Sua maravilhosa presença, ou que foram aquecidos inúmeras vezes pelo seu sorriso formidável. 
         Pecado é tudo aquilo de mais sujo, covarde e maldoso que podemos fazer contra um Deus santo, é ser rebelde, é ser de dura cerviz, a alguém que não merece, a alguém que só te quer bem, tanto que enviou Seu único Filho para morrer por você.... 

          Quando conhecemos tudo isso, começamos a buscar justificativas para saber o motivo, ou os motivos, que nos levam a tais atos repugnantes e condenáveis, isso porque ferimos alguém que amamos.
          Tenho vivido dias que acho que compreendo um pouco do que Pedro sentiu ao negar o seu amigo Jesus, a vergonha, a dor da traição, o fato de ter sido o agressor e não o agredido, parece que nos agride ainda mais! 
          Creio que em toda a minha existência, nunca desagradei tanto a Deus, e para piorar a situação, quanto mais tento concertar, eu o agrido ainda mais, e então tenho chegado a uma conclusão: RENDER-SE É A SAÍDA!
          Não estou falando de render-se ao pecado, e sim ao reconhecimento de que possuo uma natureza pecaminosa, e somente um Deus pode me salvar de mim mesmo. Quero aprender a render-me a Cruz, a Cristo, quero que Ele me ensine o Caminho, que ele seja a minha única Verdade, e assim experimentar da Vida! Quero que o Deus de pecadores, seja o meu Deus, pois sou a maior deles.... 
Vem e me guie, oh, Deus!

QUANDO O PECADO É MAIOR DO QUE A DOR.

“Olha para a minha aflição e para a minha dor, e perdoa todos os meus pecados.
Olha para os meus inimigos, pois se vão multiplicando e me odeiam com ódio cruel.

Guarda a minha alma, e livra-me; não me deixes confundido, porquanto confio em ti.” Salmos 25:18-20

         
           Uma das experiências mais dolorosas que tenho enfrentado nesses últimos dias, tem haver com o título deste artigo que prefiro chamar de uma confissão.
No ano que se passou enfrentei situações bem difíceis no que diz respeito a casamento onde por fim tive que encarar a realidade de um divórcio. Foi tudo muito rápido e talvez por isso muito difícil de se assimilar tamanha dor e confusão em minha mente, em meu coração.
          Antes disso, tudo parecia ir tão bem, eu pregava em uma comunidade carente onde Deus estava operando, pessoas tristes não estavam mais tristes, pois haviam descoberto a alegria no senhor, pessoas aprisionadas em drogas, ou depressão estavam agora livres, por conta de um encontro genuíno com o Cristo que Liberta, a palavre esperança começara a fazer sentido em uma terra onde tudo oque eles conheciam era rejeição, miséria e dor.
          E não para por aí, pois em 2012, a coisa parecia que iria decolar de vez, pois foi o ano que consegui um apoio maravilhoso de pessoas  que tinham experiências maravilhosas no serviço do reino e ainda eu havia acabado de ser “ordenado” ao ministério pastoral.
          Começamos então a trabalhar como nunca, tudo parecia que ia muito bem, porém como de praxe, quando as coisas vão bem demais, pode estar na verdade sendo o prenuncio de uma grande tempestade.
          Quando lidamos com evangelização e discipulado, é bem verdade que estamos diretamente envolvidos em uma batalha espiritual pela eternidade, pois cada palavra, cada decisão, cada passo pode ser determinante para influenciar o destino de pessoas. Então podemos esperar muitos contra- ataques do inimigo, que se a graça de Jesus não nos guardar será impossível de seguir. Para um envolvimento nesse porte, você não pode ser convidado por um ministério, ou por pessoas a se envolver, mais tem que ter consciência de que foi o próprio Cristo que te ungiu para tal obra, caso contrário, quando se manifestar os primeiros obstáculos, você facilmente se desviará.
          Antes mesmo de meu divórcio acontecer, um cenário parece que foi todo preparado por satanás. Não sou daqueles que tudo culpam o diabo, porém não tenho o direito de ignorar seus ardis e astutas ciladas elaboradas contras os filhos de Deus.

          Devido a nossa intensidade em servir, e os vários obstáculos enfrentados, foi notório como fomos atingidos em nossos relacionamentos e como isso foi causando desgastes no corpo de Cristo representado ali pelo nosso grupo. Entre nós pessoas começaram se desentender por motivos que até hoje não sei como surgiram, mais que estavam ali. Com isso as conversas paralelas foram surgindo, onde inclusive participei de algumas, e sem demorar muitos alguns foram se afastando e abrindo mão de suas posições. Não entendi de motivá-los a seguirem, porque sempre fui ciente de que quando Deus nos chama a fazer algo, não podemos recuar, e se recuamos pode ser porque Deus nunca tenha nos chamado a estar ali, e tudo não passara de uma empolgação.
          Porém quando as pessoas saem, parecem que ficam na torcida para que algo de errado e assim surja o grande jargão religioso: “ Eu sabia que tinha algo errado!” “Deus estava me falando para afastar, pois havia algo errado!”. Não estou inventando isso amados! Essas coisas aconteceram!
          A mais chocante foi quando o meu divórcio ocorreu, um casal do qual eu considerava muito, eles afirmaram que sabiam que meu casamento iria afundar, que era só capa, porém mesmo convivendo conosco, nunca se aproximaram ou nos chamaram para conversar! Mais é claro, eles tinha apenas a revelação pra eles e para compartilhar com alguns outros “irmãos” como prova de sua intimidade com Deus assim que suas previsões acontecessem.
          Sabe quando Urias estava na frente de batalha e os soldados se retiraram? Foi assim que me senti! Porém urias não tinha amigos como eu, três pessoas enfrentando tudo e todos, entraram lá no meio da batalha e me retiraram mesmo estando quase morto, por isso agradeço muito pela vida de Janai, Marcio e Gisele. Nunca poderei pagar oque fizeram  por mim!
          Por fim, no início de julho de 2012 foi quando aconteceu a minha separação, e aí quando parecia que as coisas não poderiam mais piorar, foi quando me enganei.
          Algumas pessoas prontamente vieram até mim buscar me fortalecer, oque foi um grande bálsamo, pois a dor era grande demais. Essas pessoas certamente sabem como foi grande a minha dor!
          Porém como de costume, algumas deles começaram a se afastar, a ter medo ou nojo de mi, era assim que eu conseguia enxergar. Pra piorar, tinha aqueles que estavam com peninha de minha dor, mais nunca foram capazes de se aproximarem para orar comigo, ou mesmo me aconselhar. Comparados a esses, prefiro aqueles que me odiavam , pelo menos eram mais honestos em suas atitudes e atos.
          E o tempo foi se passando, e através de alguns irmãos consegui até uma ajuda psicológica, mais a dor era tamanha que não conseguia nem orar direito. Meu coração perecia estar ressentido contra Deus! Mais como culpar Deus sabendo que Ele não erra? Como dizer que  Ele me deixou só, se a Bíblia que eu pregava dizia que Ele estava sempre presente? Como culpar Deus se há algumas anos atrás eu havia lido um poema intitulado: “Pegadas na areia.”?
          Mais não havia ninguém. Pra não dizer que não fui procurado, é bem verdade que algumas pessoas ligavam perguntando como estava, (Acredite! Mesmo sabendo de minha dor eles perguntavam!) eu tentava responder educadamente,  no final elas diziam a frase mais indiferente que conheci nesses dias: “ Olha, se precisar pode contar comigo, apareça em minha casa que assim poderemos sentar e conversar juntos!” . Era muito claro pra mim que essas pessoas estavam mais afim de aliviar suas consciências do que buscar me ajudar.
          Estou sendo muito duro?! Leia até o final  e depois pense no que foi escrito!
Em um momento em que meu coração estava muito agoniado, resolvi atender um desses pedidos. Pensei comigo mesmo: “ Devo estar sendo orgulhoso, pois oque me custa ir até essas pessoas já que estou precisando?” Então fui, chegando lá para almoçar com meus anfitriões, tive de fazer minha refeição sozinho, pois estavam muito ocupados com seu lazer e sua diversão. Me contive o quanto pude para não parecer grosseiro, e saí assim que tive a primeira oportunidade. Não preciso dizer que nunca mais apareci lá, mesmo com convites insistentes.
          Bem, essa foi uma das muitas experiências de amizade que tive, e como já não bastasse, no mês de outubro conheci uma pessoa que despertou meu interesse. Meu divórcio já estava em andamento e em Dezembro começamos a namorar.
          Você não tem ideia como apareceram pessoas espirituais para me condenar! As pessoas começaram a vir até mim, dizendo que eu estava em pecado, que eu estava transgredindo a lei. Elas começaram a encontrar tempo e disposição de virem a mim, ficando óbvio que minha dor não era tão importante quanto o meu pecado.
          Além das pessoas que citei lá atrás, todos ou tinham ainda mais desprezo por mim, ou tinham uma “revelação” de deus contra o meu pecado. Comecei a ser tema de conversas nos horários de intervalos ou de refeições. Ao ponto de nem pra minha liderança eu ter o direito de me expor ou confessar meus pecados. É claro que tinha alguém tão espiritual que precisava fazer isso na minha frente e do jeito dela. Me respeitar pra que? Eu já estava em pecado e condenado por Deus!
E a cada dia que se foi passando ficava mais claro que minha dor não era tão importante a ponto de haver uma mobilização proporcional ao meu pecado.
          Uma lição com isso tudo é que sim, existem pessoas que são suas amigas independente de você. Elas não andam armadas, ou com medo se misturar a um leproso como eu, pelo contrário, elas sofrem com tudo isso e por isso se aproximam a ponto de fazer o máximo esgotando todas as possibilidades de te ajudar!

          E essas pessoas só existem por conta da bondade de Deus! Deus não é responsável pelas consequências de nossos pecados, e é totalmente responsável pela total reparação deles e por isso usa pessoas imperfeitas mais obedientes a Ele.
          Quero encerrar essa confissão pedindo perdão a pessoas que tratei segundo seus pecados, e não segundo a sua dor. Perdão a todos aqueles que esperavam de mim um abraço, ou uma mão, e tudo que receberam foi o meu olhar frio e de falsa compaixão quando estavam precisando de ajuda!
          A vida continua, e desejo em Deus ser ministrado por sua misericórdia e graça, para poder novamente alegrar o Seu coração gracioso. Sinto tanto em ter pecado contra Ele! Sinto tanto olhar mais para minhas feridas do que pra Ele. Sinto tanto valorizar pessoas indiferentes ao invés dEle!
         Oh! Deus sinto tanto! Tem misericórdia de mim!

         Com sinceridade; de um pecador... Luciano Couto

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Candidato a uma vaga de emprego na Volkswagen SP, responde desta forma sobre suas experiências. E ele conseguiu o emprego.

Recebi isso via e-mail... não sei da veracidade, mais achei profundo!     








Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora. Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta, já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um “para sempre” pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:
“Qual sua experiência?”
Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência…experiência…
Será que ser “plantador de sorrisos” é uma boa experiência? Não!!!
Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!
Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:
Experiência? Quem a tem, se a todo momento tudo se renova?”

domingo, 14 de abril de 2013

Ariovaldo Ramos comenta polêmica sobre Marco Feliciano



Fui advertido de que nesse momento, que estamos vivendo na Igreja evangélica brasileira, discordar do Presidente do CDHM, em exercício, é concordar com o movimento GLBTS, e vice versa.
Discordo!
Eu respeito o irmão e oro por ele, mas, discordo da forma como o Deputado está conduzindo o mandato que recebeu de seus eleitores.
Eu respeito os seres humanos que optaram pela homossexualidade, mas, entendo que os direitos que estão a reivindicar já estão contemplados nos direitos da pessoa humana, cobertos por nossa constituição, e que o que passa disso constitui reclamos por privilégios, o que não é passível de ser concedido numa democracia, sob pena de contradize-la.
Eu respeito o direito das uniões homossexuais terem garantida, pelo Estado, a preservação do patrimônio, por eles construídos, quando da separação ou do falecimento de um dos membros da união. Entretanto, discordo que seja possível transformar uma união voluntária de duas pessoas do mesmo sexo, a partir de opção comum e particular, em casamento, pois isso insinua haver um terceiro gênero na humanidade, o que não se explicita na constituição do ser humano. Assim como não entendo que a conjunção da maternidade e da paternidade, necessária para um desenvolvimento funcional do infante humano, seja substituível por mera boa vontade.
Eu respeito e exerço direito de pregar o que se crê, mas discordo do pregador, quando diz que Deus matou John Lennon ou aos Mamonas Assassinas, por terem desacatado o Altíssimo, como se o pecado humano não o fizesse desde sempre. A Trindade matou a todos os que a desacatam, em todo o tempo, no sacrifício do Filho, manifesto por Jesus de Nazaré (1Pe 1.18-20), na Cruz do Calvário, oferecendo a todos o perdão e a ressurreição.
Eu respeito o direito de ter religião e o reivindico sempre, mas, discordo de taxar como agentes do inferno quem não concorda com o que penso, como se Deus, por sua graça, não estivesse, desde sempre, cuidando que a raça humana não sucumbisse à rebeldia inerente à sua natureza, o que explica o triunfo do bem frente a maldade explícita. Por isso discordo do pregador quando afirma que o sucesso de um artista, a quem Deus, por sua graça, cumulou de talentos, como Caetano Veloso, só se explique por ter feito pacto com o diabo. Como se ao adversário de nossas almas interessasse qualquer manifestação do Belo.
Eu respeito e pratico o direito ao livre exame das Escrituras Sagradas, conquistado pela Reforma Protestante, e, por isso, enquanto respeito o direito do teólogo expressar suas conclusões, discordo do teólogo quando suas considerações sobre o significado de profecias do texto que amo e reverencio, não corresponderem ao que entendo ser uma conclusão pautada pelas regras da interpretação bíblica, assim como, no meu parecer, ferirem a uma das maiores revelações desse Livro dos livros: Deus é Pai de todos, está em todos e age por meio de todos (Ef 4.6).
Reconheço a qualquer ser humano o direito de protestar contra o que não concorda, mas, nunca em detrimento do direito do outro, o que inclui o direito ao culto. Uma coisa é discordar do político outra coisa é cercear o direito do religioso, e de quem o convide para participar de um culto da fé que pratica. Uma coisa é denunciar o político por suas posturas, outra, e inadmissível, é atentar contra a integridade física ou emocional dele e dos seus.
Não admito, contudo, como cristão, ser sequestrado no direito de discordar, ou ser tratado como se fosse refém das circunstâncias, sejam elas quais forem. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5.1).
Lamento que haja, entre os cristãos, quem trate a nossa fé como se fosse frágil e necessitada de proteção. Nossa fé foi preponderante na construção do Ocidente, e resistiu às mais atrozes perseguições.
Nós sempre propugnamos pela liberdade. Nós impusemos a Carta Magna ao Principe John, na Inglaterra; construímos o Estado Laico na revolução americana, quando, numa nação majoritariamente cristã, todas as confissões religiosas foram tidas como de direito. Nós lutamos entre nós pelo fim da escravidão, seja na guerra da Secessão, seja por meio de Wilberforce, premier Inglês, e de tantos outros movimentos. Nós denunciamos e enfrentamos os que entre nós quiseram fazer uso da nossa fé para legitimar a opressão. Os maiores movimentos libertários nasceram em solo cristão, e mesmo quando renegavam ao que críamos, não havia como não reconhecer a nossa contribuição à emancipação humana.
Nós construímos uma sociedade de direitos, lutamos por e reconhecemos direitos civis, e não podemos abrir mão disso; não podemos abrir mão da civilização que ajudamos a construir e a solidificar, onde mulheres, homens e crianças são protegidos em sua integridade e garantidos em seus direitos. Na democracia que ajudamos a reinventar, onde cada ser humano vale um voto, tudo pode e deve ser discutido segundo as regras da civilidade.
Nossa fé foi construída por gente que foi a toda luta que entendeu justa, pondo em risco a própria vida, e por mártires, por gente que se recusou a matar, por gente que não capitulou diante do assassínio, pois nós cremos que Deus é amor, e que o amor de Deus é mais forte do que a morte (Rm 8.38). E por amor a Deus e ao seu Cristo lutamos pela unidade e pela liberdade da humanidade.
Por Ariovaldo Ramos

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/ariovaldo-ramos-marco-feliciano/