domingo, 20 de novembro de 2011

Ambição Pastoral: O Sucesso Pode Esvaziar Nossas Almas?




Na edição de verão de Leadership, contamos a história da Igreja de Oak Hills, em Folson, Califórnia. Há mais de seis anos, a igreja de Oak Hills trocou seus métodos de marketing religioso pela busca da edificação espiritual e o aprofundamento das relações entre os membros. Hoje as lideranças da igreja bendizem essa mudança radical, apesar do redemoinho que provocou e da perda de milhares de membros. Kent Carlson, um dos dirigentes dessa igreja, discute neste artigo a mudança dos valores pastorais ocorridas nas últimas décadas, quando deixou-se de encarar a ambição como um pecado e passou-se a considerá-la como um recurso.

Quero falar sobre ambição pastoral. E confesso-me apreensivo ao abordar esse tema.

Há alguns anos, graças ao "sucesso" de nossa congregação, fui convidado a participar de uma reunião do seleto grupo de dirigentes de mega-igrejas, dirigidos por um dos mais talentosos e bem-sucedidos pastores do país. Foram dias intensíssimos para mim. Vi meu nome ao lado de algumas das estrelas de primeira grandeza dentro da vasta sub-cultura eclesial. Senti-me importantíssimo.

Ao final da conferência, fui para o aeroporto na companhia de um pastor que se situava no extremo inferior da cadeia alimentar desse grupo de reverendos de grande porte. O homem era um poço de insegurança, e admitia essa condição com toda franqueza. Estava há três anos na direção de sua indústria evangélica e só conseguira 750 membros! Achava que não tinha o direito de juntar-se àqueles gigantes. Mesmo nos dias de mais avassaladora ambição, lembro-me de ter pensado: alguma coisa deve estar errada em nossa cultura eclesial, para que um pastor como aquele se sinta inseguro.

Durante as três últimas décadas, alguma coisa fez a ênfase de nossa ética pastoral mudar da fé para a produtividade e o sucesso. E isso fez arder a fogueira de nossa ambição. O que não é de surpreender, dada a natureza da cultura de nosso país. Assim como não me surpreende a ferocidade de uma guerra de ambições, uma vez que a tendência à egolatria inoculou todo mundo. Somente me pergunto por que um assunto de tal magnitude nunca é matéria de capa da mídia evangélica. Seria tão alentador vermos nossos líderes cristãos em uma mesa redonda sobre os modos de lidar com essa guerra. Todos nós sabemos que ela existe. Se ao menos pudéssemos falar dela com honestidade...

A ambição pastoral não é um problema recente. Paulo, na Carta aos Filipenses, diz para nada fazermos "por competição e vanglória, mas com humildade, julgando cada um os outros superiores a si mesmo, nem cuidando cada um só do que é seu, mas também do que é dos outros."

Grandes líderes espirituais, ao longo dos séculos, abordaram enfaticamente esse tema. Por exemplo, o teólogo puritano Richard Baxter escreveu: "Vigiai para que, movidos pela pretensão de vosso chamado, não vos torneis carnais e excessivamente cuidadosos de vossas ambições de sucesso mundano".

É com grande apreensão que abordo esse assunto. Não há como discorrer sobre ambição pastoral sem dar a impressão de estar julgando os outros, e ponho logo em mim essa carapuça. Afinal, quem sou eu para conhecer os pensamentos e intenções que moram no coração de outra pessoa? As motivações internas que nos dirigem formam uma confusa teia em que entram tanto a sinceridade quanto a preocupação egoísta, a nobreza de caráter e o narcisismo. Estamos portanto em uma briga de foice no escuro, onde a qualquer momento podemos ser alvejados por mentes preguiçosas ou simplórias, que gostam de transformar os que delas discordam em bonecos de papelão, para melhor rasgá-los publicamente.

Devo declarar também com toda clareza que prefiro seguir um pastor ambicioso a um preguiçoso. Acho melhor acompanhar quem quer mudar o mundo, do que quem só deseja atirar pedras. E como há muitos pastores que enfrentam os grandes desafios de seus ministérios com paixão, sinceridade e sede de Deus, e mantêm-se íntegros, cabe perguntar: nossa ambição vem de Deus?

Há mais de 20 anos assisto a palestras em igrejas. Tenho observado como ficamos medindo uns aos outros, procurando saber quem tem mais membros, a maior equipe, o maior orçamento, mais imóveis. O segredo que cada um de nós carrega, e não revela a ninguém, é que queremos ganhar o jogo de "quem tem a maior igreja". Ou pelo menos dar uma boa demonstração de grandeza. Estou convencido, por experiência própria, e também por ter perscrutado atentamente as trevas de meu próprio coração, que se de repente nossas ambições se mostrassem com clareza, cairíamos de joelhos em sinal de arrependimento.

Estou convencido também de que a ambição pastoral e uma ética pastoral centrada na produtividade e no sucesso terão um efeito devastador sobre nossas almas e sobre as almas das nossas ovelhas. Acredito que existe um caminho melhor, caminho esse que nos obriga a confrontar diretamente os nossos corações ambiciosos, e estarmos prontos a morrer para essas ambições. Precisamos ser capazes de detectar o cheiro da ambição pessoal, e fugir dela como se o futuro da igreja dependesse disso. E creio mesmo que dependa.

http://www.vidanaverdade.com.br/site/site.php?area=1&sub=1a&id=00121

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

AS BOAS OBRAS E O EVANGELHO


Com o intuito de mudar o foco das missões cristãs e assim desequilibrá-las, satanás tem tecido uma rede dominadora de enganos e mentiras. Tem elaborado todo um sistema de meias verdades tentadores para confundir a Igreja e assim assegurar que milhões de pessoas vão ao inferno sem conhecer e receber o evangelho. Eis aqui algumas de suas invenções mais comuns nos meios cristãos:

Primeiro: Como podemos pregar a alguém que tem o estômago vazio? O estômago do homem não tem nada haver com a condição de seu coração rebelde para com Deus. Segundo a Bíblia, tanto um homem rico na Quinta Avenida de New York como um mendigo nas ruas de Mumbai são rebeldes ao Todo-Poderoso Deus. Haver investido a maior parte do dinheiro das missões no trabalho social durante os últimos 100 anos tem dado como resultado essa mentira. Não estou dizendo que não deveríamos preocuparmos com o pobre e o necessitado. Senão que este assunto está fazendo com que percamos o foco principal de pregar o evangelho.

Segundo: O trabalho social (Suprir somente as necessidades materiais do homem) é um trabalho missionário. De fato, é o mesmo que pregar. Lucas 16:1925 nos relata uma história lamentável sobre um homem rico e Lázaro. Quais benefícios as possessões do homem rico lhe oferecia com relação a eternidade? Eles não têm valor que nos livre do inferno. Suas riquezas não puderam consolar aquele homem. O homem rico havia perdido tudo, inclusive a sua alma. E Lázaro? Ele não possuía nada pra que pudesse perder, porém ele havia preparado a sua alma. O que foi mais importante durante seu tempo na terra? O cuidado do “templo do coro” ou da alma imortal? “Pois o que aproveita ao homem, se ganha todo o mundo, e se destrói ou perde a si mesmo?” Lc. 9:25

É um delito contra a humanidade perdida ir em nome de Cristo ou das missões só para fazer trabalho social e descuidar da responsabilidade de se chamar ao arrependimento todos os homens, fazer que deixem seus ídolos e rebeliões, para seguir a Cristo com todo seu coração.

Terceiro: Não vão escutar o evangelho a menos que lhe ofereçam outra coisa primeiro. Tenho sentado nas ruas de Mumbai com os mendigos, homens pobres que estão morrendo rapidamente e ao compartilhar o evangelho com muitos deles, lhes digo que nada tenho em material para oferecer-lhes, porém posso lhes oferecer a vida eterna em Jesus Cristo. Começo a compartilhar o amor de Jesus que morreu por suas almas, lhes falei sobre as moradas na casa de Meu Pai (João 14:2) e que podem ir ali para não terem mais fome ou sede. “O Senhor Jesus enxugará toda lágrima de seus olhos”, digo, “Já não terão necessidade. Já não haverá mais pranto, nem clamor, nem dor.” (Ap. 7:16; 21:4)

Que alegria senti ao presenciar alguns deles abrirem seus corações depois de escutar que graças ao perdão de seus pecados podem-se encontrar-se com Jesus! Isso é exatamente o que a Bíblia ensina em Romanos 10:17: “... a fé vem por se ouvir a Palavra de Deus...”.

Trocar um prato de arroz pelo Espírito Santo a Palavra de Deus nunca salvará uma alma e, raramente mudará a atitude do coração de um homem. Jamais afetaremos o reino das trevas até que levantemos o nome de Jesus com toda a autoridade, poder e revelação que nos são mostradas nas Escrituras.

Em poucos países se reflete um fracasso mais óbvio do humanismo cristão como a Tailândia. Ali, depois que os missionários demonstraram uma maravilhosa compaixão social durante 150 ano, os cristãos só constituem dois por cento de toda a população.

Os missionários que se sacrificaram provavelmente têm feito, mas para modernizar o país do que qualquer outra organização. A Tailândia tem uma dívida com os missionários no avanço de sua alfabetização, as primeiras imprensas, universidades, hospitais, médicos e quase todos os benefícios educativos e científicos. Em cada área, incluindo o comércio e a diplomacia, os missionários cristãos colocaram em primeiro lugar as necessidades da nação anfitriã e marcaram o início do século XX. Enquanto isso, milhões de pessoas tem passado para eternidade longe de Jesus. Morreram com a melhor educação, governo, e saúde, porém sem Cristo e presos ao inferno.

Qual foi o erro? Estes missionários não estavam se dedicando o suficiente? Eram as suas doutrinas anti-bíblicas? Quem sabe eles não criam no inferno eterno ou no céu eterno? Careciam de treinamento bíblico ou simplesmente não saíam a pregar aos perdidos? Mudaram suas prioridades de estarem interessados em salvar almas para aliviar o sofrimento humano? Agora sei que é um pouco de todas essas coisas.

Enquanto estava buscando respostas para essas perguntas, conheci irmãos nativos pobres e com educação limitada, envolvidos na obra do evangelho em áreas pioneiras. Não tinham nada material para oferecer as pessoas as quais pregavam. Não possuíam treinamento agrícola nem ajuda médica, tão pouco programas educativos. Porém centenas de almas eram salvas, e em poucos anos, igrejas eram estabelecidas. O que estes irmãos estavam fazendo para obterem tais resultados, enquanto que outros com maiores possibilidades haviam fracassado?

A resposta está em saber basicamente de que se trata a obra missionária. As ações criativas não têm nada de mal, porém não podemos confundir isso com pregação do evangelho. Um programa de alimentação pode salvar um homem que morre de fome. A ajuda médica pode prolongar a vida de um enfermo terminal. Os projetos de construções de casas podem fazer desta vida temporal mais agradável, porém somente o evangelho de Jesus Cristo pode salvar uma alma de uma vida de pecado e uma eternidade no inferno.

Olhar nos olhos de uma criança com fome e olhar a vida desperdiçada de um viciado em drogas é ver somente a evidência de que satanás governa este mundo. Ele é o principal inimigo do ser humano, e fará todo o possível para matar e destruir toda a humanidade. Porém tentar lutar contra este astuto inimigo só com as armas físicas é como lutar contra um tanque blindado com pedras.

No período que o comércio havia se estabelecido nas ilhas Fiji, um comerciante ateu e cético chegou a ilha para fazer negócios. Estava conversando com o chefe de Figi e notou uma Bíblia e outras coisas religiosas na casa.

“que vergonha”, disse, “que vocês tenham escutado essas coisas malucas dos missionários.”

O chefe respondeu: “Você consegue ver aquela pedra branca e grande ali? Essa é a pedra que, há apenas alguns anos atrás, usávamos para golpear a cabeça de nossas vítimas e tirar-lhes o cérebro. Consegue ver o forno gigante? Há alguns anos usávamos ele para cozinhar o corpo de nossas vítimas antes de fazer um banquete com eles. Se não estivéssemos escutado o que tu chamas de coisas malucas dos missionários, te asseguro que a sua cabeça já estaria partida sobre a rocha e teu corpo sendo cozido no forno.”

Não existem registros da resposta desse comerciante a essa explicação com respeito a importância do evangelho de Cristo.

Quando Deus muda o coração e o espírito, o material também é transformado. Se você quer satisfazer as necessidades dos pobres desse mundo, não há melhor maneira de fazer do que através da pregação do evangelho. As boas notícias do reino têm feito mais para levantar o oprimido, ao faminto e ao necessitado que todos os programas sociais que os humanista seculares e religiosos tem imaginado.

Estas tremendas palavras de Jesus deveriam estar agarradas as nossas almas: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas porque recorreis mar e terra para fazer um prosélito, e uma vez convertido, os tornais duas vezes mais filhos do inferno.” (Mateus 23:15). A W Tozer colocou muito bem em sue livro Of God and Man: “Espalhar um evangelho frágil e deteriorado em terras pagãs não é levar adiante o mandamento de Cristo, isso é não ter entendimento algum sobre nossa obrigação com os idólatras.”

Antes que a China ser tomada pelo comunismo, um oficial comunista fez uma declaração reveladora ao missionário John Meadows: “Seus missionários tem estado na China por mais de cem anos, porém não tem conquistado a China para a causa de vocês. É triste porque existem milhões incontáveis que não escutaram o nome do Seu Deus. Tão pouco nada sabem de seu cristianismo. Porém nós comunistas, temos estado na China por menos de dez anos e não existe um só chinês se quer que não saiba... que não haja escutado o nome de Stalin... ou alguma coisa sobre o comunismo... temos chegado a China com nossa doutrina.”

“Agora deixe me dizer te porque vocês fracassaram e porque nós temos tido êxito”, continuou o oficial. “Vocês estão buscando conquistar a atenção das multidões construindo igrejas, missões, hospitais, escolas, e outras coisas mais. Porém nós os comunistas temos impresso a nossa mensagem e expandido nossa literatura por toda a China. Algum dia tiraremos seus missionários deste país, e o faremos através de uma página impressa”.

Hoje, é bem verdade, John Meadows esta fora da China. Os comunistas foram fiéis em sua proposta. Conquistaram a China e retiraram os missionários. De fato, naquilo em que os missionários fracassaram durante cem anos, os comunistas alcançaram em 10.

Um líder cristão disse que se a igreja houvesse investido tempo em pregar o evangelho como fizeram em construir hospitais, orfanatos, escolas, e asilos (mesmo que estes eram necessários) a cortina de bambu nunca havia existido.

A tragédia da China se esta repetindo hoje em outros paízes. Quando deixamos que uma atividade missionária se enfoque somente nas necessidades materiais do homem sem o equilíbrio espiritual correto, estamos pondo em prática um programa que finalmente fracassará.

No entanto, isto não significa que não possamos envolvermos em ministérios de misericórdia que estão voltados para os pobres, necessitados e famintos em todo o mundo.


Texto extraído do capítulo 12 do livro: "Revolución en el mundo de las misiones" K.P. Yohannan

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A cruz do passado, e a cruz do presente


Silenciosamente e sem que se apercebesse, uma nova cruz apareceu nesses tempos modernos tomando conta dos círculos evangélicos. É muito parecida com a velha cruz, mas só na aparência, porque é diferente: A semelhança é superficial, e a diferença fundamental. Dessa nova cruz apareceu uma nova filosofia de vida cristã e a partir dessa nova filosofia surgiu uma nova técnica evangélica, um novo tipo de culto e de pregações. Esse novo evangelismo usa a mesma linguagem que o antigo, mas seu conteúdo já não é o mesmo e suas ênfases não são iguais ao velho evangelho.

A velha cruz não estava engajada com o mundo. Para a velha carne adâmica ela significava o fim de uma jornada. Carregava consigo a sentença imposta pela lei do Sinai. A nova cruz não se opõe à raça humana, ao contrário, é uma amiga e, se bem compreendida tornou-se a fonte de bem-estar, de beleza e de inocentes prazeres mundanos. Ela permite que o Adão viva sem interferências. As motivações de sua vida continuam a mesma; o homem não muda. Continua a viver para seu próprio prazer, com a diferença de que agora se deleita em cantar hinos e de ver filmes cristãos – os quais se tornaram substitutos das músicas do mundo e das bebidas. A tônica de sua vida continua o prazer – um prazer num nível mais elevado e intelectualizado.

A nova cruz encoraja uma abordagem evangelística totalmente diferente. O novo evangelho não exige que a pessoa renuncie à vida de pecado para poder receber uma nova vida. Ele não aborda os contrastes, mas as similaridades. Faz questão de mostrar ao seu auditório que o cristianismo não faz exigências e demandas desconfortáveis, ao contrário, oferece o que o mundo dá, apenas num nível superior. Os glamoures do mundo são substituídos pelos glamoures da nova religião que é um produto bem melhor.

A nova cruz não sacrifica o pecador, apenas o redireciona. Ela o conduz por uma vida mais limpa e alegre e preserva sua auto-reputação. Para o auto-determinado diz: Venha e tome uma determinação por Cristo. Ao egoísta proclama: Venha e se alegre no Senhor. Para o aventureiro, diz: Venha e descubra a aventura da comunhão cristã.

A mensagem cristã segue a moda em voga para ser aceitável ao público. A filosofia por trás dessa cruz pode até ser sincera, mas a sinceridade não encobre sua falsidade. É falsa porque é cega. Perde de vista completamente o sentido da cruz. A velha cruz é símbolo de morte. Está ali para dizer ao homem de forma violenta que sua vida chegou ao fim. No império romano quando alguém passava pelas estreitas ruas carregando uma cruz, já havia se despedido de todos os amigos. Não podia voltar atrás. Tinha de seguir até o fim.

A cruz não permitia acordos, nada modificava e nada preservava. Ela matava o homem completamente e para seu bem. A cruz não fazia acordos com sua vítima; ela agia de maneira cruel e dura, e quando sua tarefa terminava, o velho homem deixava de existir. A raça adâmica está condenada a morrer. Não há comutação ou substituição da pena nem escape.

Deus não aprova nenhum dos frutos do pecado, por mais inocente ou belo que pareçam aos olhos do ser humano. Deus salva o homem liquidando-o completamente pra depois ressuscitá-lo a um novo estilo de vida. A evangelização que traça paralelos amistosos entre os caminhos de Deus e do homem é falsa, anti-bíblica e cruel para as almas dos ouvintes.

A fé de Cristo não anda paralela com o mundo; ela o intercepta. Ao nos achegarmos a Cristo não elevamos nossa velha vida a um plano maior; nós a deixamos na cruz. O grão precisa ser enterrado e morrer, antes de ressurgir uma nova planta. Nós os que pregamos o evangelho devemos deixar de lado a ideia de que somos agentes do bom relacionamento de Cristo com o mundo. Não podemos alimentar a ideia de que fomos comissionados para tornar Cristo agradável aos grandes homens de negócios, à imprensa, à mídia, ao mundo dos esportes e da cultura. Não somos diplomatas; somos profetas, e nossa mensagem não é uma aliança, um acordo, e sim um ultimato.

Deus oferece vida, mas não a improvisação da velha vida. A vida que ele oferece é vida que nasce da morte. É uma vida que se posiciona ao lado da cruz. Todos os que a querem têm de passar sob a vara. Precisam negar-se a si mesmo aceitando a justiça de Deus sobre sua vida. O que dizer de uma pessoa condenada que encontra vida em Cristo Jesus? Como essa teologia pode ser aplicada à sua vida? Simples: O homem tem que se arrepender e crer. Ele precisa deixar para trás seus pecados e depois sentir-se perdoado. Não pode encobrir coisa alguma, defender-se e escusar-se.

O homem não pode tentar fazer acordos com Deus, tem que baixar a cabeça ante o descontentamento divino. Deve reconhecer que está disposto a morrer. Depois, espera e confia no Senhor ressuscitado, porque do Senhor vem a vida, o renascimento, a purificação e o poder.

A cruz que deu fim à vida terrena de Jesus põe fim ao pecador; e o poder que ressuscitou a Cristo dos mortos, agora ergue o pecador para sua nova vida com Cristo. Àqueles que fazem objeção a esse fato ou acham que é um ponto de vista estreito e particular da verdade, é preciso dizer que Deus estabeleceu sua marca de aprovação dessa mensagem dos dias de Paulo até hoje. Ditas ou não com essas mesmas palavras, este tem sido o conteúdo de todas as pregações que trouxeram vida e poder ao mundo ao longo dos séculos. Os místicos, os reformadores e os avivalistas deram ênfase à cruz, e sinais, milagres e maravilhas de poder do Espírito Santo são testemunhas da aprovação de Deus.

Será que nós, os herdeiros desse legado de poder podemos contender com a verdade? Será que podemos com nossos lápis (escritos) apagar a marca registrada ou alterar o modelo que nos foi mostrado no monte? Que Deus nos proíba! Preguemos sobre a velha cruz e conheceremos o velho poder.

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Autor: A.W.Tozer

Extraído de Man, the dwelling place of God (O homem, habitação de Deus), 1966.

Fonte: http://www.revivalschool.com

Nota do tradutor: Tozer, missionário da Aliança Cristã e Missionária, fundada por A.B. Simpson nasceu em 1897 e faleceu em 1963 aos 66 anos. Em 1950 (eu tinha quatro anos de idade) Tozer já detectava o problema da modernidade entre os evangélicos no artigo extraído de um de seus livros, que aqui traduzo.

Fonte: http://www.pastorjoao.com.br/123/?p=1301

Pastor João A de Souza

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A ação social e o conceito cristão de salvação


por Ariovaldo Ramos

Ortega y Gasset, filósofo espanhol, disse: "Eu sou eu nas minhas circunstâncias." Se ele está certo, a salvação de um ser humano deve passar, “conditio sine qua non” pelo resgate de seu contexto. Ou seja, a salvação da pessoa importa, necessariamente, no câmbio de seu ambiente. Essa dimensão para a salvação está presente no conceito cristão de salvação.

Tal proposição está refletida no que me parece ser o significado mais profundo da oração: "Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu." A salvação do ser humano e de todas as demais criaturas não se completará enquanto o ambiente não for renovado.

Para a fé cristã, um ser humano salvo é alguém que foi arrancado do inferno e teve o inferno arrancado dele, o que significa que triunfou sobre suas fraquezas, vícios, pecados e traumas; foi transformado em alguém semelhante a Jesus de Nazaré, em quem vimos Deus como é e o ser humano como o deve ser, tendo os seus dons e talentos desenvolvidos, e onde exercitá-los com plena liberdade; é plenamente comunitário; desfruta de todos os direitos humanos em todas as áreas: espiritual, psicológica, econômico-financeira, educacional, profissional, social e política. Assim, salvação é ação social no sentido mais profundo porque é o resgate do ser e de suas circunstâncias.

Por onde Deus começou o que chamamos de salvação?

Quando a raça humana rompeu com Deus, rompeu consigo mesma, uma vez que "nele vivemos, e nos movemos, e existimos" (At 17.28) pois, perdeu o "locus" da existência e o direito à mesma. Quando fomos criados o Criador, por coerência, estava moralmente comprometido com a nossa sobrevivência, porém, quando o deixamos, devolvemos-lhe o privilégio à vida. Então, por que continuamos nela? Só o pode ser por desejo do Senhor.

Seria o desejo do Altíssimo de criar, entretanto, motivo suficiente para infringir o princípio da justiça quebrado, por nós, em nosso ato de rebelião? Não, o seu caráter não o permitiria, logo, algo foi providenciado: "Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós." (1 Pe 1.18-20). O sacrifício do Cristo foi a providência! E aconteceu antes da fundação do mundo.

A Trindade sabia o tempo todo do passo que daríamos, e foi em frente mesmo assim. A criação foi uma ação social, uma vez que a existência de tudo deve-se à insistência divina em criar o que precisaria de salvação. A graça deflagrada a partir do sacrifício prévio, e, que é comum a todos os homens, não só permitiu a nossa criação, como impediu que fossemos dominados pela maldade, inerente ao estado de ruptura com Deus inaugurado por nós, mantendo-nos, assim, na existência, emprestando-nos a bondade de Deus e concedendo-nos prazer de viver: "O qual, nas gerações passadas, permitiu que todos os povos andassem nos seus próprios caminhos; contudo, não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-vos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo o vosso coração de fartura e de alegria." (At 14.16,17). O que explica a presença de atributos divinos - como: amor, amizade, senso do belo, senso de justiça - em pessoas que nem consideram Deus. A graça tornou possível a criação e a restauração de todas as coisas, e a irrupção do novo céu e da nova terra, onde a justiça habitará. A graça é Deus em ação social!

Ação social é o movimento em favor do resgate da dignidade do ser humano, o que implica, necessariamente, no câmbio das circunstâncias onde o ser humano é. Uma ação social conseqüente levará à instituição de um estado de bem-estar para todos. Para além da transformação espiritual da pessoa, fruto do encontro com o Cristo, e que é ato pessoal, inalienável e intransferível. Deus é o patrono disso.

Fonte: http://www.irmaos.com/artigos/?id=5014


terça-feira, 20 de setembro de 2011

LINHAS QUE SALVAM-VIDAS parte No. 3)


Igreja Nova Vida em Comunidade

GANHANDO PERSPECTIVA

(Série de Ensinamento no Livro Eclesiastes, parte No. 3)

GANHANDO PERSPECTIVA SOBRE NOSSOS TEMPOS
Hoje olharemos uma passagem familiar e muitas vezes citada
Já a ouvimos citada na canção popular "Turn Turn Turn," “Gira Gira Gira.”


E as estações giram, giram
E os pôneis pintados se inclinam e se elevam Enquanto estamos na senzala do carrossel do tempo Só podemos olhar pra trás,

pois voltar d’onde viemos não podemos
E assim giramos, giramos nesta intriga circular do tempo.”


Na semana passada, em Nova York, na cerimônia do Ground Zero, lembrando o aniversário dos ataques de Setembro 11, Rudolph Giulinani, leu do nosso texto.

Ele disse: "A perspectiva que precisamos, a qual estavamos precisando ter durante os últimos 10 anos e para os anos que hão de vir, é melhor expressada nas palavras de Deus, escritas no Livro Eclesiastes."

O que Qoheleth (o Professor, o Filósofo, O Argumentador, o Repórter), que está se dirigindo a assembléia, quis dizer com isso?


Ele é um homem que está pensando muito profundamente sobre o significado da vida. Agora ele está pensando sobre o tempo em particular de nossas vidas.



O tempo é curto.
Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa.

(Tiago 4:14)

I. Pensando Sobre os Nossos Tempos


Vários significados


Os 'tempos' em que vivemos

• A história contemporânea e a cultura
• O papel que devemos desempenhar na história Nossos 'tempos,' medido pelo nosso tempo de vida

• 'Chronos' tempo- anos, meses, minutos, etc

• O nosso gerenciamento da vida

• 'Kairos'- eventos ocorridos num espaço de tempo

Nossos 'tempos’ em termos de eventos de vida, estações e capítulos


• O tempo pode ser dividido em estações, não apenas as quatro estações do ano, mas nas épocas diferentes de sua vida
• Seu tempo no time de futebol
• Seu tempo como estudante
• Seu tempo como editor,

representante de vendas, ou pesquisador


• Seu tempo (isto é, sua vida terrena) pode ser dividida em períodos diferentes. Sua autobiografia em capítulos.


• Evento crucial que, ao longo, conduz a trama
• Pode ser no início de um novo ano lectivo, um novo emprego, ou um desafio novo em sua vida;
Bons tempos - o melhor tempo de minha vida
• Tempos difíceis - o pior momento


• Pode ser quando você faz uma nova descoberta, ou se muda para um lugar novo


Nos Tempos enquanto Aqui / Nos tempos enquanto lá
• Alemanha, D. C. Washington, Nova York, Londres, Concord


II. O Padrão de Nossos Tempos (De muitas formas “nossos tempos” são um dom)

Eclesiastes 3:1 Para tudo há uma ocasião certa; há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu:

Deus é o arquiteto das eras.


Contrastes e Continuidades de Eventos da Vida

1. Nossa posição em um mundo decaído de deterioração

ROMANOS 8:18-23- Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada. A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. Pois ela foi submetida à inutilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra, recebendo a gloriosa liberdade dos filhos de Deus.

Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto. E não só isso, mas nós mesmos, que temos os primeiros frutos do Espírito, gememos interiormente, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo.

E não só isso, mas nós mesmos, que temos os primeiros frutos do Espírito, gememos interiormente, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo.


Nossas Entradas e Saídas


2 Tempo de nascer e tempo de morrer

Steve Jobs, em seu discurso em Stanford, 2005,
diz aos formandos da faculdade, "Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que dizia mais ou menos assim "Se você viver cada dia como se fosse o último, algum dia você, certamente, estará certo.”

Essa frase me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, tenho olhado no espelho todas as manhãs e me perguntado: "Se hoje fosse o último dia de minha vida, será que gostaria de fazer o que eu estou prestes a fazer hoje?"

E quando a resposta é "não" por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa. Lembrando que em breve morrerei, é ​​a coisa mais importante que já encontrei para me ajudar a fazer as grandes decisões da vida, porque quase tudo – todas as expectativas externas, todo orgulho, todo medo de passar vergonha ou de falhar - essas coisas simplesmente somem quando face-a-face com a morte, apenas deixando o que é verdadeiramente importante. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira, que eu conheço, para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. "

Nosso começo e o nosso final

tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou,


2. Nossa posição em um mundo decaído de fraturas

Nossas feridas e curas

3 tempo de matar e tempo de curar

3. Nossa posição num mundo decaído de destruição

tempo de derrubar e tempo de construir


4. Nossa posição em um mundo de tristezas e alegria

4 tempo de chorar e tempo de rir, tempo de prantear e tempo de dançar,



5. Nossa posição em um mundo decaído de sabotagem

Nossa experiência de ruína e reparos

5 tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las

2 Reis 3:19 (NVI) Vocês destruirão todas as suas cidades fortificadas e todas as suas cidades importantes. Derrubarão toda árvore frutífera, taparão todas as fontes e encherão de pedras todas as terras de cultivo".

2 Reis 3:25 (NVI) Destruíram as cidades e, quando passavam por um campo cultivável, cada homem atirava uma pedra até que ficasse coberto. Taparam todas as fontes e derrubaram toda árvore frutífera. Só Quir-Haresete ficou com as pedras no lugar, mas homens armados de atiradeiras a cercaram e também a atacaram.


Nossa experiência de comunidade e de isolamento

tempo de abraçar e tempo de se conter,



Tempo de abraçar - casamento; Tempo de de conter - lepra ou doença contagiosa


6. Nossa posição num mundo decaído de perdas

Nossas buscas bem e mal sucedidas

6 Tempo de procurar e tempo de desistir

7. Nossa posição num mundo decaído de obsolescência

Nossos bens necessários e desnecessários


tempo de guardar e tempo de jogar fora,


Há um tempo de reduzir.
Lançando do barco posses numa tempestade Doar o que, a nós, não seja necessário.

8. Nossa posição num mundo decaído de reação

7 tempo de rasgar e tempo de costurar,

tempo de calar e tempo de falar,

Nas culturas antigas, as pessoas rasgavam suas roupas quando de luto, ou expressando dor e tristeza
Quando Reuben pensou que seu irmão mais novo tinha sido morto, rasgou as suas vestes


Gênesis 37:29 (NVI)
29 Quando Rúben voltou ao poço e viu que José não estava lá, rasgou suas vestes

JACOB lamentou JOSÉ
Gênesis 37:34 (NVI)
34 Então Jacó rasgou suas vestes, vestiu-se de pano de saco e chorou muitos dias por seu filho.

Quando o tempo de luto havia passado, eles costuravam suas roupas novamente..


9. Nossa posição em um mundo decaído de conflito


8 tempo de amar e tempo de odiar, tempo de lutar e tempo de viver em paz.

II. As observações do Qoheleth:


Debaixo do sol -- todo ganho é cancelado
Eclesiastes 3:9 O que ganha o trabalhador com todo o seu esforço?

O que dura?


Dois equívocos comuns sobre o poema (versículos 2-8)

Posições


1. Pensar que está dentro da nossa capacidade determinar a ação apropriada quanto aos tempos – humanismo


2. Pensar que não há nada que possamos fazer sobre esses tempos - o estoicismo; fatalismo


Temos de ir além da filosofia natural • Precisamos entender o que a vida é, verdadeiramente, pois assim não a desperdiçaremos

• Precisamos entender o propósito eterno de Deus

O significado não pode ser encontrado simplesmente nos propósitos práticos "debaixo do céu"
Eclesiastes 3:10 Tenho visto o fardo que Deus impôs aos homens, com o qual eles se ocupam.


Há uma tarefa e propósito maior a ser descoberto

Eclesiastes 3:11 (NVI) Ele fez tudo apropriado ao seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim ele não consegue compreender inteiramente o que Deus fez.


II. O Poder dos Nossos Tempos

Quem determina os tempos?
Será que os tempos são determinados pelo acaso ou escolha? O que fazemos com a maré do nosso tempo? Como respondemos `as estações? O Qoheleth sabe que Deus está lá. O Tecelão na noite.

Eclesiastes 3:11-12 (NVI) 11 Ele fez tudo apropriado ao seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim ele não consegue compreender inteiramente o que Deus fez. 12 Descobri que não há nada melhor para o homem do que ser feliz e praticar o bem enquanto vive.

III. O propósito dos nossos tempos

Aquele que crê deve discernir o propósito eterno de Deus, que está além do temporal


Eclesiastes 3:11-12 (NVI) 11 Ele fez tudo apropriado ao seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim ele não consegue compreender inteiramente o que Deus fez. 12 Descobri que não há nada melhor para o homem do que ser feliz e praticar o bem enquanto vive.

O Novo Testamento nos dá uma imagem do outro lado da tapeçaria do Tecelão.

(Efésios 1:9-10; Jesus é a moldura e o tema da tapeçaria)

Efésios 1:9-10 (NVI) 9 E nos revelou o mistério da sua vontade, de acordo com o seu bom propósito que ele estabeleceu em Cristo, 10 isto é, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos.


Ele é bom e Sua obra é boa
Tão-somente Ele satisfará

Ele veio no tempo perfeito

Gálatas 4:4-5 (NVI) 4 Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da Lei, 5 a fim de redimir os que estavam sob a Lei, para que recebêssemos a adoção de filhos.

Salmo 31:15 (NVI) O meu futuro está nas tuas mãos; livra-me dos meus inimigos e daqueles que me perseguem.

Salmo 31:5 (NVI) Nas tuas mãos entrego o meu espírito; resgata-me, Senhor, Deus da verdade.

O tempo de vida de Jesus em Seu corpo físico terrestre, foi de apenas 33 anos, e mesmo assim Ele realizou o propósito de Deus.

Sem desperdício. Sem vaidade. Sem contra-senso.
Jesus sempre soube o momento (embora Ele não tivesse um relógio)
Ele ministrou no momento perfeito

Marcos 1:15 (NVI) e dizendo: " "O tempo é chegado", dizia ele. "O Reino de Deus está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas novas!"

Quando Jesus estava prestes a ser preso

João 7:30 (NVI) Então tentaram prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos, porque a Sua hora ainda não havia chegado.

Em seguida, Sua hora propositada havia chegado

João 13:1 (NVI) Um pouco antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que havia chegado o tempo em que deixaria este mundo e iria para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.

Mateus 26:18 (NVI) Ele respondeu dizendo que entrassem na cidade, procurassem um certo homem e lhe dissessem: "O Mestre diz: O meu tempo está próximo. Vou celebrar a Páscoa com meus discípulos em sua casa".

Ele morreu na hora marcada

Romanos 5:6 (NVI)
6 De fato, no devido tempo, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios.

Jesus ressuscitou dos mortos no momento certo

Marcos 8:31 (NVI) Então Ele começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem sofresse muitas coisas e fosse rejeitado pelos líderes religiosos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da lei, fosse morto e três dias depois ressuscitasse.

Ele foi elevado na hora marcada

Atos 1:6-7 (NVI)
6 Então os que estavam reunidos lhe perguntaram: "Senhor, é neste tempo que vais restaurar o reino a Israel?" 7 Ele lhes respondeu: "Não lhes compete saber os tempos ou as datas que o Pai estabeleceu pela sua própria autoridade.

Então, quando eles vieram juntos, eles estavam pedindo a Ele, dizendo: "Senhor, é neste momento Você está restaurando o reino a Israel?"
7 Ele disse-lhes: "Não é para você saber os tempos ou épocas que o Pai fixou com a sua própria autoridade.

Atos 1:11 (NVI) Eles também disseram: "Homens da Galileia, porque estais olhando para o céu? Esse Jesus, que foi levado de vocês para o céu, virá do mesmo modo como você assistiu-O ir para o céu."

Jesus está voltando, segundo o tempo de Deus, para estabelecer o reino de Deus na terra em perfeição. Assim como Jesus disse que não é para você saber os tempos ou épocas.

Eclesiastes 3:11 mesmo assim ele não consegue compreender inteiramente o que Deus fez.

Mateus 26:27-29 (NVI) 27 Em seguida tomou o cálice, deu graças e o ofereceu aos discípulos, dizendo: "Bebam dele todos vocês. 28 Isto é o meu sangue da aliança que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados. 29 Eu lhes digo que, de agora em diante, não beberei deste fruto da videira até aquele dia em que beberei o vinho novo com vocês no Reino de meu Pai".

Vivemos em um entre-tempos, mas não devemos ser ignorantes dos sinais dos tempos

1 Timóteo 6:13-15 (NVI)
13 Diante de Deus, que a tudo dá vida, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos fez a boa confissão, eu lhe recomendo: 14 Guarde este mandamento imaculado e irrepreensível, até a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo, 15 a qual Deus fará se cumprir no seu devido tempo. Ele é o bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores,

Mateus 16:1-3 (NVI)

1 Os fariseus e os saduceus aproximaram-se de Jesus e o puseram à prova, pedindo-lhe que lhes mostrasse um sinal do céu. 2 Ele respondeu: "Quando a tarde vem, vocês dizem: 'Vai fazer bom tempo, porque o céu está vermelho', 3 e de manhã: 'Hoje haverá tempestade, porque o céu está vermelho e nublado'. Vocês sabem interpretar o aspecto do céu, mas não sabem interpretar os sinais dos tempos!

Mateus 16:4 (NVI)

4 "Uma geração perversa e adúltera pede um sinal miraculoso, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas". Então Jesus os deixou e retirou-se.

Salmo 31:15 (NVI) O meu futuro está nas tuas mãos; livra-me dos meus inimigos e daqueles que me perseguem.(veja o versículo 5)

Nas tuas mãos entrego o meu espírito; resgata-me, Senhor, Deus da verdade.

II. O Propósito dos Nossos Tempos
O que devemos fazer com o nosso tempo?

Efésios 5:15-19 (NVI) 15 Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, 16 aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. 17 Portanto, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor. 18 Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito, 19 falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor,


Será que sabemos que horas são?
Será que é hora de começar a levar a sério o fazer discípulos? Servir os propósitos de Deus em nossa geração?

Pastor David

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