sábado, 30 de julho de 2011

Ensinos elementares da doutrina de cristo. (1º DOUTRINA: Arrependimento- Parte 1)


Arrependimento

Uma mensagem para os nossos dias.

Você já parou e refletiu sobre a época em que vive? Será que em algum momento dessa sua reflexão percebeu o nível de pecado e iníquidade em que nossa geração pratica e de que como deve estar o cálice de Deus hoje? Levando em consideração reflexões desse tipo, que mensagem você acha que a nossa geração precisa? Qual a necessidade dessa gente que caminha a passos largos para o etreno afastamento de Deus?

ARREPENDEI-VOS!



Houve uma é poca em que as coisas também iam muito mal, ao ponto de pais e filhos não se respeitarem, de existirem pessoas corruptas a tal ponto que ropubavam dos pobres sem nenhuma compaixão, existia também um departamento de segurança pública totalmente corrupto e covarde, que praticava a injustiça sem receio de coisa alguma, uma geração totalmente entregue aos desejos da caramne, servindo a satanás e um mundo totalmente coprrompido. Quando de repente surge um homem, sem status, mal vestidos, fedorento e em um lugar inapropriado (deserto) carregando uma mensagem totalmente adversa e contrária as várias mensagens existentes no mundo atual. Uma mensagem que ia de encontro a maldade, ao ego, ao individualismo, a falsa religiosidade, a mensagem que de fato iria preparar o Caminho para alguém muito maior que estava por vir.

Qual a mensagem que João batista começou a anunciar entre o povo de sua época?

Arrependei-vos, pois está próximo o reino dos céus.” MT. 3:2

Ele só tinha isso em seus lábios grosseiros, mas cheio de vida! João Batista não negociou com o sistema, ele entendeu a sua vocação em Deus e correu para o deserto a pregar a mensagem de arrependimento.

É importante citar aqui que João Batista sabi que estava preparando o caminho para Jesus, e isso só era possível se os homens se arrependesse de seus pecados e começassem a produzirem frutos dignos de arrependimento.

Se hoje arde em seu coração uma necessidade de que Cristo venha e se manifeste entre nós, sem dúvida alguma a mensagem em que nos dará condições de preparar o ambiente não é aquela cantada por cânticos que alentam o nosso coração e sim pela dura e verdadeira mensagem do arrependimento, que muitas e muitas vezes nos causará terror e medo, porém o fim desse mensagem para quem de fato a ouve é paz e alegria no espírito.

Qual a mensagem de inauguração do ministério de Jesus?

arrependei-vos, pois está próximo o reino dos céus.”MT. 4:17

O contexto onde essas mensagens foram apresentadas, era o pior possível, corrupção, miséria, doença, religiosidade entre aqueles que se diziam os líderes do povo de Deus, opressão por parte dos romanos e suas influências Satânicas, ou seja, o contexto era dos piores, não havia esperança para os menos favorecidos, como os pobres, as viúvas, os que viviam a margem da sociedade.

Apesar disso, surgem dois homens anunciando coisas totalmente controversas ao estilo de vida daquele povo, assuntos como ter de se arrepender, pois estavam em estado de condenação.

A prioridade era o arrependimento, era o início de um ministério que iria mudar para sempre a forma de todo o mundo se portar ante o julgamento divino.

O que observamos hoje em dia, é que muitos acreditam que a mensagem do arrependimento é algo ultrapassado, só serve para povos bárbaros sem uma cultura como a nossa. Existem homens que se dizem pastores da igreja de Deus(ser é bem diferente de dizer),que excluíram esta mensagem de seus ensinos e pregações. Certa vez cheguei a ver uma entrevista em um canal de TV, onde determinado homem dizendo-se pastor, afirmou que é proibido pregar sobre pecado na igreja dele, pois isso não é mais necessário; segundo ele as pessoas já estavam machucadas o bastante para ouvirem de suas culpas e erros, e era tempo de animá-las a viverem em um estilo de vida vitoriosa.

Parece absurdo, mas este é o contexto da chamada igreja de Deus neste tempo, e não estou me referindo aos que não tem compromisso com a Palavra de Deus, e sim me refiro àqueles que se dizem cristãos, que carregam em seus carros adesivos de que servem a Jesus, que estão palestrando sobre a Bíblia em todos os lugares possíveis, etc.

Também é de conhecimento de todos os que estão antenados com as coisas espirituais, que segundo algumas instituições que se denominam igreja, o pecado de adultério, não é mais pecado, é algo que pode ser resolvido com 'jeitinhos” .

Um cantor muito conhecido em nosso meio simplesmente se divorciou por ter se encantado com a sua secretária, e segue com seu “ministério prosperando”, afirmando que a benção de Deus está sobre a Sua vida! E existem muitas pessoas que concordam com isso, pois vão aos seus shows, compram seus CDs, e seguem financiando o seu pecado.

Qual mensagem você acha que pode mudar esse quadro? O que você esta esperando para anunciar a essa geração a sua verdadeira realidade?Não podemos mais nos esquivar de nossas responsabilidades, e sim, precisamos enfrentar esse desafio de frente, sem medo e temendo somente a Deus!

O que é arrependimento?



Arrependimento é uma palavra comum, principalmente nos círculos religiosos. Muitas definições serão dadas a essa palavra se você perguntar a qualquer tipo de pessoa, porém o que vai fazer toda a diferença nesse tempo não é o que as pessoas dizem sobre esse tema, e sim o que a Bíblia afirma.

A palavra Arrependimento no grego significa “metanoia”, uma mudança de mente, uma mente substituída por completo, pois retira-se a primeira, e recebe uma outra. Porém esta mudança de maneira alguma pode ser realizada por meios humanos ou religiosos de raciocinar, ou de agir, e sim somente por intervenção divina na vida da pessoa, é uma operação espiritual em nossa vida, e se não for dessa maneira, não surtirá efeito algum na vida de quem almeja por esta dádiva.

Um dos aspectos no arrependimento é o deixar a velha maneira de pensar, e receber uma nova mente,e esta sendo do próprio Cristo. Deixamos de pensar como homens pecadores, e pensamos como Cristo o Homem vitorioso.


Continua....


Luciano Couto

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ensinos elementares da doutrina de Cristo. ( Introdução)


Pelo que deixando os ensinos elementares da doutrina de Cristo, prossigamos para a perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas, e da fé em Deus, e o ensino sobre batismos, e imposição de mãos, e sobre ressurreição dos mortos, e o juízo eterno.” Hb. 6:1-2

Olá meus irmãos, espero e desejo que através desses rabiscos que tentarei dar aqui, possamos compreender de uma maneira simples e clara o que são os “ensinos elementares de Cristo”. Quando o autor da carta aos Hebreus fala sobre esse tipo de ensino, ele não esconde a sua frustração com aquela igreja em está se esquivando da responsabilidade de crescer na graça e no conhecimento de Deus. Ele deixou isso claro, quando confrontou a decisão deles em estarem se alimentando de leite, ao invés de partir para o alimento sólido.

Os ensinos elementares de Jesus Cristo são de extrema importância para inicio de uma caminhada cristã eficaz, deveríamos ver em nosso íntimo como respondemos a esses temas, pois se há falta de entendimento espiritual para os temas aqui tratados, podemos estar como os nossos irmãos da igreja citada pelo apóstolo.

Os ensinos elementares de Jesus Cristo tem como propósito nos levar a avançar com propriedade para a perfeição que é ser semelhante e Jesus Cristo com propriedade. São raízes fortes que além de proporcionar condições para que a árvore produza bons frutos, impedem de que os ventos fortes façam com que esta árvore seja arrancada, mesmo que sempre cresça e cresça.

Um erro que somos muito tentados a cometer, é insistir em ficar flertando com essas doutrinas, mesmo depois de esclarecidos. Paulo chama isso de meninice, ou infância espiritual, e que precisa ser combatida. De fato, as doutrinas elementares de Jesus Cristo são maravilhosas, porém não mais que Ele. Eu duvido muito que se uma pessoa que constrói uma casa ficaria tão empolgada com o alicerce que deixaria de prosseguir com toda a construção. Isso é insano, e se alguém fizer isso, por favor, ajude essa pessoa, chame um médico urgente.

Então vamos ver uma a uma quais são essas doutrinas elementares de Jesus Cristo.



terça-feira, 19 de julho de 2011

Dinheiro e Possessões em Provérbios


Dinheiro e Possessões em Provérbios

Kevin DeYoung

O livro de Provérbios é um ótimo ponto de partida para desenvolvermos uma teologia bíblica sobre possessões materiais. Para iniciantes, há muitos versículos sobre este assunto. E, o que é mais importante, há várias linhas diferentes de ensino sobre o assunto. Se você começasse por Gênesis, poderia concluir que Deus sempre faz seu povo prosperar. Se começasse por Amós, poderia pensar que todas as pessoas ricas são opressoras. Mas Provérbios examina riqueza e pobreza sob vários ângulos. E, porque Provérbios é um livro de máximas gerais, os princípios que encontramos nos provérbios são mais facilmente transferíveis ao povo de Deus em diferentes épocas e lugares.

Recentemente, num domingo à noite, dei à minha congregação dez princípios extraídos de Provérbios sobre dinheiro e possessões materiais. Não quero apresentar todo o sermão aqui, mas achei que valeria a pena alistar, pelo menos, os pontos principais. Talvez eu possa apresentar os detalhes posteriormente.

Darei os pontos em ordem de quanto o livro de Provérbios diz sobre um princípio específico. Essa maneira de apresentá-los terminará com os temas mais importantes.

Dez princípios sobre dinheiro e possessões extraídos de Provérbios

  1. Há extremos de riqueza e pobreza que oferecem tentações singulares à que vivem nesses extremos (Pv 30.7-9).
  2. Não se preocupe em acompanhar o estilo de vida de seus amigos e vizinhos (Pv 12.9; 13.7).
  3. Os ricos e os pobres são mais semelhantes do que pensam (Pv 22.2; 29.13).
  4. Você não pode dar mais do que Deus (Pv 3.9-10; 11.24; 22.9).
  5. A pobreza não é agradável (Pv 10.15; 14.20; 19.4).
  6. O dinheiro não lhe pode dar segurança final (Pv 11.7; 11.28; 13.8).
  7. O Senhor odeia aqueles que ficam ricos por meio de injustiça (21.6; 22.16, 22-23).
  8. O Senhor ama aqueles que são generosos para com o pobre (Pv 14.21, 31; 19.7; 28.21).
  9. Trabalho árduo e boas decisões levam geralmente a maior prosperidade (Pv 6.6-11; 10.4; 13.11; 14.24; 21.17, 20; 22.4, 13; 27.23-27; 28.20).
  10. O dinheiro não é tudo. Não satisfaz (Pv 23.4-5). É inferior à sabedoria (Pv 8.10-11, 18-19; 24.3-4). É inferior à justiça (Pv 10.2; 11.4; 13.25; 16.8; 19.22; 20.17; 28.6). É inferior ao temor do Senhor (Pv 15.16). É inferior à humildade (Pv 16.19). É inferior a bons relacionamentos (Pv 15.17; 17.1).

Chegando a conclusões delicadas e achando a Cristo

Você não pode entender o ponto de vista bíblico sobre o dinheiro se não está preparado para aceitar diversas verdades mantidas em tensão.

Você talvez obtenha mais dinheiro se trabalhar bastante e for cheio de sabedoria. Mas, se toda a sua preocupação é obter mais dinheiro, você é um grande insensato.

O dinheiro é uma bênção da parte de Deus, mas você será mais abençoado se o der.

Deus lhe dá dinheiro porque ele é generoso; mas ele é generoso com você para que você seja generoso com os outros. E, se você é generoso em dar seu dinheiro, Deus será, provavelmente, mais generoso com você.

É sábio economizar dinheiro, mas não pense que o dinheiro lhe dá verdadeira segurança.

Riqueza é mais desejável do que pobreza, mas a riqueza não é tão boa quanto justiça, humildade, sabedoria, bons relacionamentos e o temor do Senhor.

Em 1 Coríntios 1.30-31, lemos que Cristo é para nós, da parte de Deus, sabedoria, justiça, santificação e redenção, para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor. O dinheiro não pode lhe dar qualquer das coisas que você necessita essencialmente. Não pode torná-lo santo. Não pode torná-lo justo. Não pode salvá-lo de seus pecados. A riqueza é um sinal de bênção, mas é também uma das maiores tentações porque seduz você a gloriar-se em si mesmo. O dinheiro promete ser a sua dignidade e promete torná-lo auto-suficiente. Ele o convida a gloriar-se em outras coisas ou em outras pessoas, exceto no Senhor.

Portanto, dinheiro é totalmente uma questão de fé. Creia que fazer coisas à maneira de Deus é o melhor caminho para você. Creia que, se você der seu dinheiro, Deus pode dá-lo de volta. Creia que o dinheiro pode ser bom. Mas não ouse crer que ele é tudo. O dinheiro é um dom de Deus, mas os dons de que você realmente precisa só podem ser achados em Deus.


FONTE: www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=364

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A Morte de John Bunyan



George Offor

A morte de John Bunyan ocorreu no dia 31 de Agosto de 1688, há pouco mais de trezentos anos. Bunyan nasceu em Elstow próximo a Bedford em 1628. Ele foi submetido a uma poderosa obra do Espírito de Deus em 1650. Foi pastor em Bedford por dezesseis anos, morreu em Holborn e foi sepultado em Bunhill Fields. O relato a seguir, da sua morte, é de George Offor escrito em suas memórias, de 1862.



O tempo foi chegando em que , em meio à sua utilidade, e com pouco aviso, ele seria convocado para o descanso eterno. Ele foi gravemente acometido da perigosa pestilência que em anos anteriores havia devastado o país, chamada de doença do suor, uma doença tão misteriosa e fatal quanto a cólera seria em tempos posteriores. A doença foi acompanhada por uma grande prostração da força; mas, sob a gestão cuidadosa da sua afetuosa esposa, sua saúde foi suficientemente restaurada para lhe permitir responsabilizar-se por uma obra de misericórdia; cuja conclusão, como um abençoado fechamento à sua incessante obra terrena, faria com que ele ascendesse ao seu Pai e seu Deus para ser coroado com a imortalidade. Um pai tinha ficado gravemente ofendido com seu filho, e tinha ameaçado deserdá-lo. Para evitar o duplo dano de um pai morrer com ira contra seu filho, e a horrível consequência para um filho de ser arrancado de seu patrimônio, Bunyan novamente aventurou-se, em seu debilitado estado, na sua obra costumeira de conquistar as bênçãos de um pacificador. Ele fez uma viagem a cavalo até Reading, sendo aquele o único modo de viajar naquela época, e foi recompensado com sucesso. Regressando para casa passou por Londres para transmitir as gratificantes notícias, quando foi apanhado por um grande volume de chuvas, e, em exaustão, encontrou um agradável refúgio na casa de seu amigo cristão, o senhor Strudwick, e foi ali acometido de uma febre fatal. Sua tão amada esposa, que tinha clamado tão fortemente por sua liberdade junto aos juízes, e com quem ele estava unido há trinta anos, estava distante dele. Bedford ficava então a dois dias de viagem de Londres. Provavelmente, a princípio, seus amigos tinham esperanças de uma rápida recuperação; mas quando o golpe veio, todos os seus sentimentos, e dos seus amigos, parecem ter sido tão absorvidos pelas aguardadas bênçãos da imortalidade, que não temos registros que indiquem que sua mulher, ou algum de seus filhos, tenham visto ele atravessar o rio da morte. Existe abudante testemunho de sua fé e paciência, e de que a presença de Deus estava claramente com ele.
Ele suportou seus sofrimentos com toda a paciência e coragem que poderia se esperar de um homem assim. Sua resignação foi exemplar; suas únicas manifestações foram: “um desejo de partir, de ser desfeito, de estar com Cristo”. Seus sofrimentos foram abreviados, sendo limitados a dez dias. Ele usufruiu de uma disposição mental santa, desejando que seus amigos orassem com ele, e unindo-se fervorosamente a eles neste exercício. Suas últimas palavras, enquanto lutava com a morte, foram: “não chorem por mim, mas por vós. Eu vou para o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sem dúvida, através da mediação de seu bendito Filho, me receberá, apesar de pecador, no lugar onde espero que em breve estejamos reunidos, cantando um novo cântico, e permanecendo eternamente felizes, num mundo sem fim. Amém”. Ele sentiu o chão firme a seus pés na passagem do rio negro que não tem ponte, e seguiu o seu peregrino para dentro da cidade celestial em Agosto de 1688, no sexagésimo ano da sua vida. As circunstâncias do seu pacífico falecimento são bem comparadas pelo Dr. Cheever com a experiência de Esperança, quando este foi chamado pelo Senhor a atravessar o rio - o grande sossego, o firme fundamento, o discurso aos espectadores - até que sua expressão mudou, seu homem forte rendeu-se, e suas últimas palavras foram: “Recebe-me, porque eu venho a ti”. Então houve alegria entre os anjos enquanto saudavam o herói de tantos combates espirituais, que conduziu sua alma errante na jornada para a Nova Jerusalém, a qual ele tinha descrito de forma tão bonita como “a cidade santa”; e então houve nele pasmo e assombro ao descobrir quão infinitamente aquém sua descrição tinha ficado da jubilosa realidade.


Fonte: Extraído do site Fire and Ice

Tradução: Juliano Heyse

http://www.bomcaminho.com/go001.htm