domingo, 18 de novembro de 2012

Relatório do dia 18-11-2012



Campos dos Goytacazes, 18 de Novembro de 2012

“E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra.” Mateus 8:3

A maior transformação em nossas vidas ocorre quando O Mestre nos toca! Não há pecado, lepra, doença ou enfermidade que pode permanecer indiferente ao toque do Mestre, pois é o toque de Vida.
Gostos de recordar a experiência do John G Lake quando disse que em uma situação em particular enquanto ele tocava uma esponja carregada de vírus de uma determinada doença na África, ele assombrou os cientistas locais ao demonstrar que o vírus devastador morria com o simples contado de seu toque. Ao que chamou isso de poder do Cristo ressurreto operando através dele.


E hoje na Terra Prometida esse Jesus que toca, que se relaciona, que é pessoal, tocou os corações de algumas pessoas. Pessoas estavam quebrantada ao ouvirem de um Jesus que toca um leproso, que viola um dos mandamentos da Lei por causa do amor, e porque ele é maior que a lei.
Confesso que estou surpreso com as reações das pessoas. Eu relutei muito em assumir meu papel de servo espiritual naquele lugar, porém a cada domingo que passa, isso é mais notório pra mim. Deus tem nos dado graça naquele lugar... Deus tem nos dado graça.
Hoje o número de pessoas aumentou, como no domingo passado. As pessoas não tem parado de vir, e vem de várias partes do bairro. Um esta convidando o outro e podemos ver a manifestação do Espírito Santo ao convencer as pessoas de seus pecados e de sua necessidade de se andar com Cristo e em Cristo.
Quero relacionar aqui alguns pedidos de oração que me foram apresentados ali:
·         Por Daniele dos Santos que vai dar a luz na próxima sexta-feira dia 23.
·         Pelo senhor Valdeci que esta internado por motivos de doença.
·         Dona Jô que esta com Bronquite fortíssima.
·         Pelo Vinícios que ainda esta preso as drogas.
·         Pelo Arquemínio, esposo da Aline da Silva
Também peço que orem pelas pessoas presentes hoje no culto matinal:
·         Daniele dos Santos; Rosemeia Cirilo; Francinês Nascimento; Aline dos Santos; Nilda Maria; Ana Lúcia; Ana Paula; Aline da Silva; Angelina Quintino; Luna Correia; Angélica de Freitas; Rosélia dos Anjos; Patrícia do Nascimento; Ederval Nascimento; Valdéia Maria; Érica Oliveira; Fernanda Souza; Flávia Cristina; Silvana de Souza; Elaine; Regiane; dona Valéria.
Hoje também quem ficou com as crianças foi a Luíza Narcizo; a Danny e o Fabrício. Enquanto que quem me deu apoio com os adultos foi o Will Vicente e sua namorada Natália.
Irmãos, tenho muito a compartilhar com vocês, mais por enquanto encerro por aqui, contando com suas orações.

Shalom e Jesus vos abençoe!!!
Luciano Couto e irmãos colaboradores na Terra Prometida

sábado, 14 de julho de 2012

"Isso também vai passar..."

"Era uma vez um rei que administrava seu reino com extremo zelo e que para tanto contava com bons conselheiros e até mesmo com um sábio em sua corte, além de fiéis cavaleiros bem preparados para um combate inesperado.

Numa manhã o rei recebeu de presente de um visitante nobre um belo rubi e mandou chamar o joalheiro da corte para pedir a este que criasse um anel, que seria o seu anel da sorte, pois assim o aconselhara o visitante que lhe presenteara a pedra.

O rei pediu ao joalheiro que criasse um pequeno compartimento no anel que deveria estar exatamente debaixo do rubi, onde um pequeno pedaço de papel pudesse ser armazenado. Como o compartimento era muito pequeno, qualquer coisa que se escrevesse naquele pequeno pedaço de papel não poderia ultrapassar quatro palavras.

Quando o anel ficou pronto o rei mandou chamar o sábio e lhe explicou sobre o anel. O rei então pediu ao sábio que lhe escrevesse as quatro palavras que lhe pudessem ser úteis num momento de extrema necessidade ou desespero.

O sábio assentiu e pensou por um instante. Chovia há dias e o sábio disse ao rei que assim que a chuva passasse ele entregaria ao rei as quatro palavras já escritas no pequeno papel tendo-o colocado no compartimento do anel da sorte do rei.

Dito isto, o rei concordou e entregou o anel ao sábio.

Passados dois dias e também as chuvas que irrompiam no reino há quase uma semana, o sábio devolveu o anel ao rei e disse:

- Majestade: abra o compartimento do anel somente num momento de extrema necessidade.

O rei concordou e colocou o anel no dedo. Passadas algumas semanas, o reino foi invadido por bárbaros e estes queriam a cabeça do rei para poderem tomar posse do reino. O rei percebeu que seu exército era muito mais fraco que o do inimigo e que fôra pego de surpresa. Era a ele que eles queriam.

Não lhe restava outra alternativa senão fugir em seu cavalo. Sem alarde pediu a seu servo imediato que preparasse seu melhor cavalo e partiu sem rumo. Os bárbaros o perseguiam e o rei se sentia acuado e em desespero.

O rei tinha decidido poupar seus soldados uma vez que o exército inimigo era duas vezes maior que o seu próprio exército e sabendo ele que era a sua cabeça que os bárbaros queriam, decidiu partir só para poupar vidas e afastar a atenção dos bárbaros para uma região vizinha a do seu reinado.

Foi então que o rei lembrou-se do anel. Abriu o compartimento e pegou o pequeno pedaço de papel onde estava escrito:

- ‘Isso vai passar.’

O rei sentiu-se de alguma forma aliviado, enxergou logo adiante uma clareira, entrou nela, se escondeu, até que os bárbaros, já o tendo perdido de vista desistiram e partiram.

Já seguro, o rei retornou ao povoado onde todos o aguardavam ansiosos, uma vez que não acreditavam que ele ainda pudesse estar vivo. Quando o viram retornar são e salvo, houve festa e exultação geral entre todos. O rei sentia-se orgulhoso de si mesmo e em êxtase por estar vivo e por ter retornado ao seu reino que permanecera intacto.

Neste momento, o rei recordou-se das palavras escritas no pequeno pedaço de papel contido no anel pelo sábio e o mandou chamar. Ele agradeceu o sábio pelas palavras escritas. O sábio pediu ao rei que lesse novamente o papel.

O rei questionou pois ele estava tão feliz, tão alegre, não havia motivo algum para desespero naquele momento e nenhuma vida tinha sido perdida na quase batalha. O rei estava orgulhoso de si mesmo e alegre.

O sábio repete:

- Majestade: lhe peço que leia novamente o pequeno papel.

O rei olha com atenção ao semblante sério do sábio e abre o compartimento do anel e lê:

- Isso também vai passar..."

(Este texto é uma adaptação livre de uma parábola sufi e não foi escrito ou editado por mim)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

UMA VEZ SALVO SALVO PARA SEMPRE?

       

Por causa de uma frase do pastor Mark Driscoll que publiquei no meu Facebook, começamos uma boa discussão sobre o assunto e em um determinado momento da discussão fiz a seguinte pergunta: UMA VEZ SALVO SALVO PARA SEMPRE? Um precioso irmão chamado Daniel Vicente me respondeu algo interessante que resolvi publicar, é claro que pedi autorização a ele. Agradeço muito por ele ter compartilhado isso, pois creio que os cristãos brasileiros estão acostumados a fugirem de discussões teológicas quando são questionados em seus pontos. Precisamos aprender a conviver com os diferentes pesamentos, para que assim possamos ter saudáveis discussões e crescer na graça e no conhecimento.Abaixo segue a resposta do irmão Daniel.



       E ae Luciano blz?       Vou colocar aqui no seu quadro de mensagens se vc permitir, alguns textos que falam sobre a pergunta que vc colocou no seu post.       Na verdade não irmão Luciano Gomes Do Couto, eu tbm cresci ouvindo esta afirmativa "uma vez salvo, salvo para sempre" Existem textos nas Escrituras que mostram que esta frase é incorreta, por exemplo:        
1°"Então disse o Senhor a Moisés: Aquele que pecar contra mim, a este riscarei do meu livro." Êxodo 32.33" *então uma pessoa que tem seu nome livro escrito no Livro da Vida pode perder a salvação! Mas isto é na ótica de Deus, pois somente Ele sabe quem irá permanecer até o fim.      
 2° Semelhantemente, quando o justo se desviar da sua justiça, e cometer a iniqüidade, e eu puser diante dele um tropeço, ele morrerá: porque tu não o avisaste, no seu pecado morrerá; e suas justiças, que tiver praticado, não serão lembradas, mas o seu sangue, da tua mão o requererei. Ezequiel 3.20 e todo o capítulo.     
  3°O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos." (Apocalipse 3 : 5)        Existem outros textos sem duvida, porém o que quero compartilhar aqui é que mesmo uma pessoa sendo da Igreja (da Igreja verdadeira ou de uma Instituição Religiosa), se não permanecer firme até o fim não será salvo. Se uma pessoa, seja da Igreja ou não, fizer o que é errado conscientemente não se salvará.       
O ponto positivo da frase do Mark para mim é:      
 Somos igreja ou fazemos parte de uma igreja (instituição religiosa)? É um alerta para não nos enganarmos e refletir sobre de que lado estamos, mediante à revelação das Escrituras. Graça e Paz!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Ministério ou emprego?



Decisão judicial inédita contra Igreja Universal pode mudar entendimento sobre relação trabalhista entre pastores e igrejas
Por Ana Miranda
Um verdadeiro ninho de vespas acaba de ser aberto pelo Poder Judiciário. Em decisão inédita, a Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) acolheu, em fevereiro, a sentença de primeira instância da 65ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, que reconheceu o vínculo empregatício do ex-pastor Carlos Henrique de Araújo com a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd). A igreja recorreu, mas não houve jeito – a condenação foi mantida, e a Universal terá de pagar ao dissidente uma indenização de R$19 mil. A soma inclui não só os direitos trabalhistas retroativos e multas, mas também indenização por dano moral, já que a Universal acusou Araújo de roubo, sem provas.
Na ação, o ex-pastor narrou tem sido admitido na Iurd em 1999, como administrador, com salário de R$ 2,4 mil. Entre várias outras atividades, ele dirigia cultos, trabalhando de segunda-feira a domingo, em média, de 6h30 às 21h. Além disso, segundo seu depoimento, ainda tinha de bater metas de arrecadação em dízimos e ofertas e seguia rígida subordinação aos superiores. Anos depois, diante do fracasso em atingir as expectativas de arrecadação, o ex-pastor teve o salário reduzido à metade. Rebaixado à função de servente, foi transferido de congregação e ainda acusado de apropriar-se de parte de uma doação de R$ 23 mil.
Processos dessa natureza se avolumam nas Varas do Trabalho Brasil afora. No entanto, tais pleitos têm sido julgados improcedentes reiteradas vezes, com base, principalmente, nas leis 9.608/98 (que regulamenta o serviço voluntário) e 8.212/91, a qual não considera como remuneração o que é pago por entidades religiosas a seus líderes espirituais para fins de subsistência. Contudo, é a primeira vez que um caso obtém sucesso na segunda instância, o que o torna extremamente importante do ponto de vista da jurisprudência – o entendimento judicial que costuma prevalecer em ações da mesma natureza. Não cabe mais recurso.

“NEGÓCIO”
O caso reacende uma questão que tem ganhado força nos últimos anos, sobretudo diante de denominações que baseiam sua mensagem e atuação na arrecadação de dinheiro. “Se é negócio, não se trata de ministério sacerdotal”, frisa o desembargador federal do Trabalho Marcelo Augusto Oliveira, do Rio. Ele diz que, nesse tipo de contexto eclesiástico, o pastor adquire, mesmo, funções de empregado – descaracterizando, portanto, a tese da adesão voluntária por motivo de fé, até agora predominante na Justiça brasileira. No caso de Araújo, as provas apresentadas confirmaram a exigência do cumprimento de metas financeiras, o que, segundo o magistrado, distingue a função por ele exercida do ministério religioso – “Além disso, ele era tratado como funcionário, sem autonomia, sujeito a horário de trabalho e a punições.”
“Se a igreja se comporta como uma empresa, com metas e tudo o mais, deve ser encarada como tal e, por isso, torna-se passível de ações trabalhistas”, concorda o advogado Gilberto Ribeiro dos Santos, vice-presidente do Instituto de Juristas Cristãos do Brasil. Especialista na orientação jurídica a igrejas, ele alerta que a decisão do TST pode mudar muita coisa: “Todos os processos que tiverem o mesmo conjunto de fatos irão acompanhar essa decisão.”
O pastor batista Edmar Xavier não se sente um mero funcionário de sua congregação. “Apesar de receber todos os benefícios de um trabalhador normal, isso é uma generosidade, e não obrigação da igreja”, pondera. Ele enxergou justiça no caso de Carlos Araújo. “É a mesma coisa que trabalhar em uma loja de roupas e ter de vender tanto em mercadorias. Aí,[o pastor] tem todo o direito de acionar a ‘empresa-igreja’”. No entanto, prefere que seu trabalho tenha caráter apenas espiritual. “Meu patrão é Deus”, encerra.

Fonte:   http://www.cristianismohoje.com.br/materia.php?k=853&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+com%2Fcristianismohoje+%28Cristianismo+Hoje%29&utm_content=FaceBook

quarta-feira, 18 de abril de 2012

VENCENDO OBSTÁCULOS NO SERVIÇO DO REINO

 
“E não podia fazer ali obras maravilhosas; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. E estava admirado da incredulidade deles. E percorreu as aldeias vizinhas, ensinando.” Marcos 6:5-6


Jesus de fato é o grande exemplo que devemos imitar em todo o tempo. Nessa passagem em especial, nos é revelado de um obstáculo que o Mestre encontrou em seu ministério realizado entre os necessitados em uma determinada cidade: INCREDULIDADE.
A diferença foi que isso não O impediu de continuar pregando e ministrando a todos quantos encontrava. Se não dava ou fluía em um lugar , Ele prontamente se movia pra outro, se existiam barreiras aqui, avançava pra lá.... Sem problema algum. Jesus não tinha paradigmas, nada o podia limitar por um simples e verdadeiro motivo: o seu amor ao Pai e Sua compaixão pelo próximo, eram motivos suficientes para avançar, e sempre seguir.
Se tens se deparado com obstáculos em seu caminho convencional, tente mudar a rota, mas faça isso em oração ouvindo a Palavra, ouvindo O Pai, ouvindo o Espírito Santo que te guiará em toda e por toda a Verdade. Que sua motivação seja fruto de um amor genuíno Ao Pai, e por real compaixão pelo próximo.
Da mesma maneira que mudar a rota pode revelar amor e compaixão, é bem verdade que na maioria das vezes somos motivados a mudar por conta de nosso desconforto em seguir em determinada situação.
Nesse mesmo versículo isso ficou provado que Jesus não agiu assim. Mesmo com o obstáculo da incredulidade, Jesus curou alguns enfermos. Mesmo em meio as tensões e opressões, se agirmos pela fé e confiados em Deus, algum fruto daremos, algum resultado obteremos, isso porque em meio as trevas mais densas, existem pessoas que podem ser alcançadas...
Não é qualquer coisa que pode te mover de um lugar ao outro, e sim o Amor a Deus e a Compaixão pelo próximo em Cristo.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Por Que Balaão Era Um Falso Profeta Apesar de que Suas Quatro Profecias Vieram `a Acontecer; A História Natalina No Novo Testamento

LEITURA DE HOJE DA BÍBLIA-EM-UM-ANO:
Números 24-25:18 | Lucas 2:1-35 | Salmo 59:1-17 | Provérbios 11:14

 Na leitura de ontem, vimos como Balaão era um perito e astuto religioso profissional. Ele havia ganho reputação entre os povos do Oriente Médio e não queria decepcionar seus clientes, quer que eles adorassem Camos, Baal, Dagom, ou Yahweh - Javé. Ele praticava feitiçaria e consultava presságios para ajudar indivíduos a prever o futuro. Ele foi considerado o mais qualificado candidato, quando o rei Balaque de Moabe quis amaldiçoar as tribos nômades de Israel, as quais ameaçavam os recursos naturais de seu país, enquanto viajavam rumo norte dentro de suas fronteiras.

O rei Balaque fez uma oferta imponente `a Balaão, a fim de obter seus serviços de divinação. Ele enviou duas delegações de renomados funcionários, com dinheiro em mão. No entanto, o Deus de Israel apareceu `a Balaão e lhe disse para não ir com aqueles homens, e que não amaldiçoasse os israelitas, pois eles são abençoados. No dia seguinte, Balaão informa `a delegação de Balaque que eles devem voltar a sua terra, pois o SENHOR Deus de Israel, (Javé), se recusou a deixá-lo ir.
Semanas, se não meses mais tarde, Balaque envia uma segunda delegação `a Balaão, a qual lhe oferece uma posição de honra, como também qualquer preço que ele pedisse – se ele  amaldiçoasse o povo de Israel.
Embora Deus já tivesse revelado a Sua vontade e proibido Balaão de ir, Balaão entretém a delegação e faz um segundo inquérito do Senhor. Deus escolhe trabalhar com Balaão, o qual está violando Sua "vontade de comando" e lhe permite ir com eles, mas depois dá uma profecia `a Balaão, dizendo:  “Mas faça apenas o que Eu lhe disser.” (Números 22:20)
 O Senhor repete essa palavra `a Balaão, enquanto ele acompanha os homens de Moabe, montando em sua jumenta. Ele se manifesta primeiro a jumenta, que tem a sensatez de não somente temê-Lo, mas também de se curvar diante dEle. Porém Balaão golpea sua fiel jumenta por ser receptiva`a Deus, a Quem Balaão não vê. Então o Senhor abriu a boca da jumenta:  "Que foi que eu lhe fiz, para você bater em mim três vezes?" Essas palavras refletem o fato de que não só tinha Balaão batido na sua jumenta, como também havia se rebelado contra o Senhor, o Deus Fiel de Israel. E por que Balaão estava desobedecendo ao Senhor? Balaão responde à pergunta posta na boca da jumenta assim: "Você me fez de tolo!” Balaão estava irado, pois queria ser bem quisto aos olhos dos renomados funcionários moabitas, e também queria manter sua honra entre eles. O comportamento da jumenta fez Balaão parecer tolo. 
 Então o Senhor abriu os olhos de Balaão, e ele viu o Anjo do Senhor com sua espada desembainhada na mão, urgindo Balaão a se curvar até o chão. Balaão precisava ver que o Senhor era o seu adversário neste assunto, e que seria melhor para ele concordar com seu adversário rapidamente e se arrepender!       (Veja Mateus 5:25)

O anjo do SENHOR indica que Ele é o único e o mesmo Deus que disse a Balaão “M
as fale apenas o que Eu lhe disser." Aqui está outro caso de uma teofania, Deus aparecendo como "O Anjo do SENHOR" no Antigo Testamento.
O rei Balaque recebe Balaão com entusiasmo na cidade de Moabe, e o leva até os lugares altos de Baal.

Vemos a desonestidade de Balaão, pela maneira com a qual ele constantemente reformula a verdade, a fim de torná-la aceitável `a todos. Ele omite a verdade de que Israel já foi abençoado, e que ele não pode amaldiçoá-los, dizendo:

"Mas, seria eu capaz de dizer alguma coisa? Direi somente o que Deus puser em minha boca.”

Balaão não é o único profeta a quem foi dado coisas a dizer, as quais realmente não queria dizer. Mas a humilde submissão evidente em sua jumenta não era evidente em Balaão, mesmo depois dele admitir que havia pecado.

 Primeiro Balaão começou por desempenhar um espetáculo religioso. Criando, o que ele considerava ser, uma atmosfera propícia `a manifestação do poder de Deus. Ele comanda Balaque e sua audiência a construir sete altares e preparar sete novilhas e sete carneiros. Não há nenhuma indicação de que Deus havia pedido isto. Foi um ato de manipulação religiosa. O número sete, significando plenitude, era tido em alta consideração por todos os povos semitas em geral, e era popular em todas as religiões.
 Deus se encontra com Balaão e lhe diz que volte `a Balaque e profira as palavras queele lhe dará.

A primeira profecia de Balaão foi que Israel era um povo especial, chamado para ser separado.
Que diferença entre as palavras de Deus e as palavras de Balaão! Ele vai direto `a verdade, sem rodeios, "Como posso amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoou?”
Balaque fica furioso, pois do topo das rochas elevadas do monte Baal, Balaão abençoa os israelitas. Então, Balaque sugere que Balaão fale suas profecias de outro ponto mirante, e o leva ao campo de Zofim, ao topo do Pisga, o cume mais alto de Moabe, com vista mirante `a terra prometida.
A segunda profecia foi que Deus havia colocado uma bênção irrevogável sobre Israel (Números 23:19). "Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa. Acaso Ele fala, e deixa de agir? Acaso promete, e deixa de cumprir? O Senhor, o seu Deus, está com eles; o brado de aclamação do Rei está no meio deles.” (Números 23:21)
Números 24 nos dá a entender que somente após essas duas primeiras profecias serem dadas `a Balaão é que ele concluiu que era do agrado do SENHOR abençoar Israel! Ele não precisava “recorrer à magia, como das outras vezes,” nem precisava construir altares para holocaustos, a fim de agradar os deuses! (Números 24:1)
Abandonando seus costumes de divinação, ele agora simplesmente volta seu rosto ao deserto. Ao levantar seus olhos, vê Israel acampando, tribo por tribo, o Espírito de Deus veio sobre ele e ele profetiza, pois vê mais uma vez Israel como ela é vista por Deus, dizendo: "Quão belas são as suas tendas, ó Jacó, as suas habitações, ó Israel!"  (Números 24:5)

“Devoram nações inimigas e despedaçam seus ossos.  Sejam abençoados os que os abençoarem, e amaldiçoados os que os amaldiçoarem!"  (Números 24:8-9)
Estas não são as palavras que o rei Balaque pagou boa quantia para ouvir. Ele ameaça retirar sua oferta de um cargo de honra, pois o SENHOR havia proibido a maldição de Israel.

A profecia final é aquela em que Balaão vislumbra o futuro –  o Messias. Tal profecia tem o seu cumprimento inicial com a ascensão da dinastia davídica (24:17,19) mas, em última análise, fala do Messias. É provável que os Magos que vieram do Oriente para honrar Jesus como Messias, reconheceram a estrela de Belém como a estrela em Números 24:17 (Cf. Mateus 2:2):
“Eu O vejo, mas não agora; eu O avisto, mas não de perto. Uma estrela surgirá de Jacó; um cetro se levantará de Israel. Ele esmagará as frontes de Moabe e o crânio de todos os descendentes de Sete.” (Números 24:17)

 "
De Jacó sairá o governo; Ele destruirá os sobreviventes das cidades." (Números 24:19)

O SENHOR não permitiu que Balaão amaldiçoasse Israel. O dom sobrenatural que lhe trouxe fama internacional, falhou em conseguir os resultados que os moabitas queriam. Sua magia e presságios tamb
ém foram impotentes contra Israel. O pior foi que Balaão havia pronunciado bênção, santidade, preciosidade e vitória sobre Israel.

No Novo Testamento, Balaão é apontado como um exemplo de um falso profeta, embora o que ele disse nessas profecias fossem verdades. Apesar de Deus ter lhe dado profecias, o caráter de seu ministério era falso do início ao  fim. E, como vemos pelo restante de sua história, ele levou Israel a se extraviar.

Um verdadeiro profeta na Bíblia não é apenas aquele que fala palavras que são verdadeiras e cujas previsões acontecem. Jesus disse:
 "Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores.16 Vocês os reconhecerão por seus frutos. Pode alguém colher uvas de um espinheiro ou figos de ervas daninhas?”    (Mateus 7:15-16)

 As palavras que Balaão falou na presença de Balaque não vinheram de seu dom de divinação. Divinação era a contraparte pagã `a profecia, e é proibida nas Escrituras (Levítico 19:6, 20:27, Deuteronômio 18:9-14). Em Ezequiel, 13:6-9,  são chamados de falsos profetas.

"8 Suas visões são falsas e suas adivinhações, mentira. Dizem 'Palavra do Senhor,' quando o Senhor não os enviou; contudo, esperam que as suas palavras se cumpram. 7 Acaso vocês não tiveram visões falsas e não pronunciaram adivinhações mentirosas quando disseram 'Palavra do Senhor', sendo que Eu não falei?
8 Portanto assim diz o Soberano, o Senhor: Por causa de suas palavras falsas e de suas visões mentirosas, estou contra vocês. Palavra do Soberano, o SENHOR.
9 Minha mão será contra os profetas que têm visões falsas e proferem adivinhações mentirosas. Eles não pertencerão ao conselho de meu povo, não estarão inscritos nos registros da nação de Israel e não entrarão na terra de Israel. Então vocês saberão que Eu sou o Soberano, o SENHOR." (Ezequiel 13:6-9)
Balaão, não querendo perder sua posição de honra, por decepcionar por completo o rei Balaque, faz mais uma sugestão antes de partir. Sugere que Balaque enviasse prostitutas de ritual ao acampamento de Israel, para que elas convidassem os homens a se reunir a ele na festa de Baal-Peor.
Se eles pudessem ser corrompidos com a imoralidade e a idolatria, seu Deus os destruiria.
O evento ocorre em Números 25:1-3, mas temos a explicação em Números 31:16:
16 "Foram elas que seguiram o conselho de Balaão e levaram Israel a ser infiel ao Senhor no caso de Peor, de modo que uma praga feriu a comunidade do SENHOR.”  (Números 31:16)

Balaão sabia o que motiva e seduz indivíduos. A comida e as mulheres de Moabe seriam isca atraente aos jovens cansados ​​da vida no deserto.
E assim, os homens de Israel, sendo atraídos pelo apelo sedutor das mulheres para participar de suas festas, teriam que se curvar a Baal-Peor.

Assim Israel se juntou à adoração a Baal-Peor. E a ira do Senhor acendeu-se contra Israel.   (Números 25:3)
Como julgamento pelos seus pecados, uma pestilência veio sobre todo o acampamento em Sitim. A nação inteira teria sido destruída, se não fosse pelo remover do pecado feito principalmente através do trabalho expiatório de um homem. (Novamente, uma referência profética ao evangelho)

6 "Vocês não sabem que um pouco de fermento faz toda a massa ficar fermentada?  7 Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova.” (1 Coríntios 5:6-7)
A tática de trazer julgamento sobre Israel através do pecado da idolatria e da fornicação espiritual e física fez tanto sucesso que um jovem, descaradamente, trouxe uma mulher midianita a barraca de sua família para ter relações sexuais com ela.

Finéias, o neto de Arão, e filho do sucessor de Arão, Eleazar, imediatamente se levantou para erradicar essa flagrante violação da aliança que havia sido feita com Deus. Ele destruiu a obra destrutivo do inimigo ao colocar o pecador e a sedutora à morte pela espada.
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O Senhor diz a respeito da reivindicação de Finéias para com a aliança de Deus,
"Finéias, filho de Eleazar, neto do sacerdote Arão, desviou a minha ira de sobre os israelitas, pois foi zeloso, com o mesmo zelo que tenho por eles, para que em meu zelo Eu não os consumisse. 12 Diga-lhe, pois, que estabeleço com ele a minha aliança de paz. 13 Dele e dos seus descendentes será a aliança do sacerdócio perpétuo, porque ele foi zeloso pelo seu Deus e fez propiciação pelos israelitas."                 (Números 25:11-13)

 
O Senhor pronunciou sentença sobre o pecado – a pena de morte (Romanos 6:23). 24.000 morreram daquela pestilência, como resultado da sedução de Balaão. Foi preciso um corajoso sacerdote-crente para fazer expiação, parar a pestilência e salvar seu povo.
Os nomes dos transgressores são expostos como um aviso `aqueles que pensam que o que é feito na privacidade é meramente de sua conta. "Vocês não sabem que um pouco de fermento faz toda a massa ficar fermentada” [pecaminosa]? Portanto, livrem-se do fermento velho. (1 Coríntios 5:6) O pecado deste casal, Zinri e Cosbi, devido ao falso ensino de Balaão, trouxe julgamento sobre Israel. Mas o pecado recebeu seu castigo devido, através da ação de Finéias, que os deteu com a morte.
O apóstolo João é instruído a dar essa mensagem à igreja de Pérgamo, a qual estava andando no caminho do meio-termo espiritual e moral:
14 "No entanto, tenho contra você algumas coisas: Você tem aí pessoas que se apegam aos ensinos de Balaão, que ensinou Balaque a armar ciladas contra os israelitas, induzindo-os a comer alimentos sacrificados a ídolos e a praticar imoralidade sexual.” (Apocalipse 2:14)
E nós? Será que nos permitimos ser corrompidos pelos falsos deuses de nossa cultura? Será que nos encontramos curvados `a eles, enquanto participamos de suas festas divertidas? Será que adotamos o falso ensino de que devemos ser amigos do mundo e, assim, nos tornar inimigos de Deus? (Tiago 4:4)

Será  que estamos fascinados com as prostitutas dos rituais contemporâneos da sociedade que nos querem seduzir para longe do nosso relacionamento de aliança com um Deus santo?


LEITURA NO NOVO TESTAMENTO: Lucas 2:1-35
Lucas é considerado um historiador de primeira-classe pelos estudiosos contemporâneos. Ele conecta eventos históricos com referências a acontecimentos no mundo daquela época. Ele se refere ao recenseamento feito quando Quirino era governador da Síria.101213jon3.jpg
Quão maravilhosamente vemos a mão de Deus orquestrando os acontecimentos através de um decreto romano que deslocaria as populações, e causaria Jesus de Nazaré a nascer em Belém, e assim cumprir a profecia messiânica:
"
Mas tu, Belém-Efrata, embora pequena entre os clãs de Judá, de ti virá para mim Aquele que será o governante sobre Israel. Suas origens estão no passado distante, em tempos antigos."   (Miquéias 5:2) 
É significante que o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, nascesse em Belém, onde muitas das ovelhas eram criadas, as quais um dia seriam sacrificadas no templo acerca de Jerusalém.
E quão adequado que o anúncio dos anjos sobre Seu nascimento não foi feito aos nobres ou aos líderes religiosos de Israel, mas aos pastores que, em sentinela, velavam seus rebanhos durante a noite!
LEITURA DE HOJE EM SALMOS:   Salmo 59:1-17

É óbvio que Davi, ao escrever este salmo, está em um lugar difícil. Saul, que outrora havia sido seu herói, uma figura paterna em cuja mesa ele costumava jantar, como um membro adotado da família, agora era um inimigo que constantemente tramava o mal contra ele. Saul mandou seus espiões observar a casa de Davi, procurando um momento oportuno para matá-lo.
Nossos inimigos podem buscar maneiras de nos fazer o mal. Mas, como Davi, podemos clamar `a Deus, e buscar `a Ele (v.9). Davi descansa no fato de que Ele é sua fortaleza.
O inimigo de nossa alma nunca nos concede trégua. À luz disto, Davi não se entrega ao desânimo. Ele fala `a sua alma palavras de encorajamento:
(Salmo 59:16-17)    Mas eu cantarei louvores à Tua força; de manhã louvarei a Tua fidelidade, pois Tu és o meu alto refúgio, abrigo seguro nos tempos difíceis. 17 Ó minha força, canto louvores a Ti; Tu és, ó Deus, o meu alto refúgio, o Deus que me ama.

(Provérbios 11:14)   
Sem diretrizes a nação cai; o que a salva é ter muitos conselheiros.

ORANDO PELAS NAÇÕESHoje, continuamos a orar pelo Brasil. O que segue vem do Guia de Oração: "Operação Mundo" (p. 164-165).

O surgimento dos evangélicos no Brasil t
êm sido dramático. No entanto, apesar do crescimento de 2,9% em 1960 `a 26,3% em 2010  muita oração é necessária.

O crescimento numérico ao invés do espiritual é a ênfase de muitos grupos, ao ponto do exagero desonesto quanto ao número de congregantes que leva ao desrespeito para com o discipulado. Como resultado, as igrejas têm se multiplicado, mas congregações cheias de crianças imaturas, sem alimento espiritual, cuja fé se encontra excessivamente alicerçada no emocionalismo, no legalismo mesquinho e nas personalidades dos líderes.
Tal zelo, sem maturidade, leva ao equívoco espiritual, nominalismo, ao não controlar dos pés, ou seja, ao troca-troca de igreja generalizado, sem compromisso `a uma igreja em particular, e ao retrocesso espiritual em grande escala.
A teologia da prosperidade moldou muito do pentecostalismo no Brasil, com aqueles no topo da pirâmide desfrutando do status e do estilo de vida de celebridades assim como dos escândalos financeiros enquanto milhões de pobres esperam por um milagre de cura, ou por uma bênção financeira. Ore pelo equilíbrio entre a expectativa de bênção e a santificação de cada dia.

Os exemplos de liderança estão extremamente carentes, como foi testemunhado pelos escândalos e fracassos morais de alguns líderes de alto perfil, caracterizados mais por sua riqueza, poder e falha no prestar de contas do que pela sua humildade e fidelidade.

Treinamento adequado e eficaz é chave para abordar as questões acima. O rápido crescimento, especialmente entre os pentecostais, gerou extrema escassez de líderes treinados. Com mais de 200.000 congregações evangélicas, os modelos tradicionais de educação são inadequados para atender a necessidade.
Existem mais católicos no Brasil do que em qualquer outro país, mas a igreja católica em si continua em crise. A taxa de deserção diminuiu, porém continua a perder membros para os evangélicos, espíritas e para a não-religião. Em 2025, o catolicismo poderá ser uma religião minoritária, a qual tinha 95% da população por volta de 1950. Cerca de 70% de ex-católicos são agora evangélicos. Mesmo dentro do catolicismo, apenas uma pequena minoria permanece tradicionalmente católica e fiel na prática; muitos outros são influenciados pelo espiritismo, nominalismo, ou pela renovação carismática.

Ore pela unidade. Denominações evangélicas cresceram rapidamente nos últimos 20 anos, enquanto novos grupos são formados com quase qualquer divergência teológica ou conflito interpessoal. Podem haver mais de 4.000 grupos diferentes de evangélicos. A mentalidade de sucesso baseada em números e renda pode induzir rivalidade e ciúme. Ore pela Associação Evangélica do Brasil, para que ela seja um meio de promover a unidade duradoura, a comunhão e a cooperação piedosa,  permeada pela oração.

Pastor David K. MacAdam   
           
 “Assim, naturalmente, proclamamos Cristo!  Avisamos a todos que encontramos e a todos que podemos, ensinamos tudo o que sabemos sobre Ele, de modo que, se possível, possamos trazer cada homem a sua plena maturidade em Cristo.  Nisto estou trabalhando o tempo todo, com toda a força que Deus me dá.”
(Colossenses 1:28-29, J. B. Phillips, paráfrase)

Igreja Nova Vida em Comunidade, Concord, MA 01742