Ele é chamado por muitos de o “Pai do Cristianismo Latino”. Apologista e criador dos termos “Trindade”, “Antigo Testamento” e “Novo Testamento”, Quintus Septimius Florens Tertullianus – mais conhecido entre nós como Tertuliano (160 AD – 220 AD) – nos descreve alguns aspectos da Igreja de seu tempo: como eram as reuniões, como recebiam e administravam as ofertas dos santos, e como compartilhavam a Santa Ceia.
Somos um corpo, unidos por uma mesma confissão de fé, pela unidade de disciplina e por laços mútuos de esperança. Nos reunimos em assembléia e como congregação, oferecendo nossas orações ao Senhor, juntando nossas forças para batalhar em intercessão diante de Deus…
Nos reunimos para ler as divinas Escrituras … Homens maduros, cujas vidas foram provadas, lideram entre nós; e estes obtiveram tal honra pela comprovada qualidade de seu caráter …
Ainda que tenhamos nossas reservas financeiras, não se trata de dinheiro proveniente de compra e venda, como se a religião fosse um negócio. Uma vez por mês, cada um traz uma modesta contribuição – conforme queira, e somente se desejar e estiver em condições de fazê-lo; porque ninguém é constrangido a doar; tudo é voluntário … para alimentar e sepultar o pobre, para suprir a necessidade de meninos e meninas que não tenham onde viver e que sejam órfãos, e para idosos que estejam confinados em suas casas …
Assim nós, unidos de coração e alma, não hesitamos em compartilhar nossos bens. Temos tudo em comum – com excessão de nossas esposas. Neste ponto nossa parceria termina …
As celebrações que realizamos demonstra a idéia que está por tráz de seu nome: é chamada pelo nome grego de agape (amor) … não tomamos nosso lugar à mesa até que participemos da oração ao Senhor. Comemos o suficiente para saciar nossa fome e bebemos o suficiente para saciar nossa sede… Depois de lavar as mãos, as luzes são trazidas e, então, pede-se que cada um de nós fique em pé e cante um hino ao Senhor, das Sagradas Escrituras ou de sua própria composição…
E da mesma forma que iniciamos, encerramos a celebração com oração.
Extraído de Apology (Apologia) de Tertuliano, Capítulo XXXIX.
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Nos reunimos para ler as divinas Escrituras … Homens maduros, cujas vidas foram provadas, lideram entre nós; e estes obtiveram tal honra pela comprovada qualidade de seu caráter …
Ainda que tenhamos nossas reservas financeiras, não se trata de dinheiro proveniente de compra e venda, como se a religião fosse um negócio. Uma vez por mês, cada um traz uma modesta contribuição – conforme queira, e somente se desejar e estiver em condições de fazê-lo; porque ninguém é constrangido a doar; tudo é voluntário … para alimentar e sepultar o pobre, para suprir a necessidade de meninos e meninas que não tenham onde viver e que sejam órfãos, e para idosos que estejam confinados em suas casas …
Assim nós, unidos de coração e alma, não hesitamos em compartilhar nossos bens. Temos tudo em comum – com excessão de nossas esposas. Neste ponto nossa parceria termina …
As celebrações que realizamos demonstra a idéia que está por tráz de seu nome: é chamada pelo nome grego de agape (amor) … não tomamos nosso lugar à mesa até que participemos da oração ao Senhor. Comemos o suficiente para saciar nossa fome e bebemos o suficiente para saciar nossa sede… Depois de lavar as mãos, as luzes são trazidas e, então, pede-se que cada um de nós fique em pé e cante um hino ao Senhor, das Sagradas Escrituras ou de sua própria composição…
E da mesma forma que iniciamos, encerramos a celebração com oração.
Extraído de Apology (Apologia) de Tertuliano, Capítulo XXXIX.
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