Conta-se que certa vez um mercador grego, rico, ofereceu um banquete com comidas especiais. Chamou seu escravo e ordenou-lhe que fosse ao mercado comprar a melhor iguaria. O escravo retornou com belo prato. O mercador removeu o pano e assustado disse: Língua?! Este é o prato mais delicioso? O escravo, sem levantar a cabeça, respondeu: A língua é o prato mais delicioso, sim senhor. É com a língua que pedimos água, dizemos "mamãe", fazemos amigos, perdoamos. Com a língua reunimos pessoas, dizemos "meu Deus", oramos, cantamos, dizemos "eu te amo".O mercador, não muito convencido, quis testar a sabedoria de seu escravo, e o mandou de volta ao mercado, desta vez para trazer o pior alimento. O escravo voltou com um lindo prato, coberto por fino tecido. O mercador, ansioso, retirou o pano para conhecer o pior alimento. Língua, outra vez?!, disse, espantado. Sim, língua, respondeu o escravo. É com a língua que condenamos, separamos, provocamos intrigas e ciúmes, blasfemamos. É com ela que expulsamos, isolamos, enganamos nosso irmão, xingamos pai e mãe. Não há nada pior que a língua; não há nada melhor que a língua. Depende do modoque a usamos.Muitos males têm sido causados por uma só palavra ou frase proferida. Diz um ditado que "falar é prata, calar é ouro". Palavras ferem, matam, magoam, semeiam dúvidas, fazem pecar, geram ódio e muitas vezes quem diz o que quer, ouve o que não quer. Uma palavra, uma frase, pode doer mais que a dor física. A dor física pode cessar com um medicamento, mas a dor provocada por uma palavra ou frase, muitas vezes nem o tempo apaga, e, quando apagada, costuma deixar cicatrizes.
Autoria desconhecida
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amei esse texto... muito bom... vou usar com as meninas da comunidade em que estamos trabalhando agora... um abração!
ResponderExcluirValeu Kilda...
ResponderExcluirObrigado por participar... me sinto honrado com o seu comentário!