sábado, 12 de dezembro de 2009

O Dízimo é Válido na Nova Aliança? Parte III

Então por que Dizimamos?


Antes de nos aprofundarmos nesta questão, tomemos um tempo para ver este vídeo entitulado “A Torta de Deus”:




O vídeo é engraçado, mas nos faz pensar. Particularmente, ensino que o dízimo não é obrigatório, mas pode ser usado pela Igreja como uma referência de primícias para que o cristão possa ir além dele, se quiser. E encorajo os discípulos a pelo menos dizimarem pelas seguintes razões:1) Por gratidão, porque separar as primícias para o Reino é mais que nada um ato de honra a Deus e gratidão por aquilo que Ele nos dá, não somente financeiramente, mas todas as bênçãos das quais desfrutamos em nossa vida (família, saúde e outras coisas que o dinheiro não compra). Honrar ao Senhor com as primícias de nossa renda é um princípio eterno (Prov. 3:9,10).2) Para que sejam abençoados, porque de acordo com esta passagem de Provérbios acima e 2 Cor. 9:6-10, Deus é tão bom que, se o honramos com um coração alegre e agradecido, Ele acrescenta ainda mais em nossa vida. É um infinito círculo de gratidão.3) Para que desenvolvam uma consciência e o compromisso com o Reino de Deus, porque ainda que o Templo e os sacerdotes que demandavam o dízimo na Antiga Aliança já passaram, o Templo e os sacerdotes da Nova Aliança são as pessoas que compõe a Igreja. E na Igreja, igualmente há a necessidade de um povo consciente e compromissado que dê generosamente para a manutenção de obreiros em tempo integral quando necessário, para alimentar os pobres, os órfãos, as viúvas e ajudar os endividados em nosso meio. Essas pessoas são as Pedras Vivas (1 Ped. 2:5) que compõe o verdadeiro Templo de Deus, que na Nova Aliança já não é mais feito de alvenaria.4) Para que aprendam a dar de acordo à proporção de sua prosperidade e assim pratiquemos justiça com os pobres, os órfãos, as viúvas, os estrangeiros, e outros necessitados na Casa de Deus.
Jacó dizimou voluntariamente antes que houvesse Lei (Gen. 28:20-22). Assim, o dízimo pode ser usado para nos ajudar na disciplina espiritual de nossas finanças, dando-nos uma referência e um alvo mais concreto para nossas contribuições. E disciplina financeira é tão importante quanto outras disciplinas espirituais com as quais já estamos acostumados, igualmente não obrigatórias: orar, jejuar, ler as Sagradas Escrituras, testemunhar (evangelizar), servir ao próximo com seu tempo, talentos e bens, etc. Absolutamente ninguém na Nova Aliança é obrigado a orar tantas vezes ao dia ou jejuar tantas vezes na semana ou ler tantos capítulos da Bíblia em um dia. Entretanto, espera-se que um cristão maduro espiritualmente faça estas coisas. Ninguém pratica estas disciplinas por obrigação, caso contrário estará vivendo e pregando um Evangelho legalista. Entretanto, espera-se que tais coisas sejam um fruto natural de seu caminhar com Deus.Para os antinomianos (aqueles que têm fobia à “Lei”), “disciplina” pode parecer algo religioso e legalista, mas se não nos disciplinarmos a, por exemplo, orar e ler as Escrituras, faremos de tudo em 24 horas, menos ler a Bíblia e orar. Do mesmo modo, se não nos disciplinarmos na área financeira, vamos fazer como o homem do vídeo que distribuiu as porções da torta naquilo que lhe convinha, mas não teve para dar para Deus (que é o dono da torta).Paulo diz que se um atleta em tudo se disciplina para conquistar uma coroa corruptível, muito mais nós que corremos por uma coroa incorruptível. Qualquer um que ler as declarações de Paulo em 1 Cor. 9:25-27 pelas lentes do antinominianismo pode alegar que Paulo era “legalista” por “esmurrar seu próprio corpo”, mas o apóstolo nos ensina que a vida cristã demanda disciplina.
Continua...
Por: Hugo em...
Fonte: http://paoevinho.wordpress.com/2009/06/23/o-dizimo-e-valido-na-nova-alianca/

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